A gestão jurídico-organizacional do risco biotecnológico: auto-organização e responsabilidade coletiva

Authors

  • Paulo Roberto Ramos Alves

DOI:

https://doi.org/10.18256/2238-0604/revistadedireito.v9n1p157-185

Abstract

A biotecnologia é uma realidade (comunicativa) presente no meio social. A formação de um sentido biotecnológico viabilizado por sucessivos acoplamentos entre técnica e biologia evidenciam incríveis possibilidades ao desenvolvimento social, como, por exemplo, o aumento da produtividade agrícola ou a gênese de novos tratamentos médicos para enfermidades. Todavia, ao mesmo tempo em que a sociedade contemporânea complexifica-se mediante tais desenvolvimentos é, reflexivamente, submetida a riscos até então inexistentes ou inobservados pela operacionalidade social. Nesse aspecto, diante do risco biotecnológico, emerge a evidente necessidade do sistema jurídico em (re)construir critérios hábeis à regulação de tal problemática, levando em consideração a multiplicidade de racionalidades concorrentes da sociedade funcionalmente diferenciada assim como obervando sua – frequentemente oculta pela dogmática tradicional – característica policontextural.

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Published

2014-02-12

Issue

Section

Ethics, Citizenship and Sustainability

How to Cite

ALVES, Paulo Roberto Ramos. A gestão jurídico-organizacional do risco biotecnológico: auto-organização e responsabilidade coletiva. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, RS, Brasil, v. 9, n. 1, p. 157–185, 2014. DOI: 10.18256/2238-0604/revistadedireito.v9n1p157-185. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/517. Acesso em: 7 sep. 2025.