El marco jurídico de las startups: un abordaje desde la función social y solidaria de la empresa en el derecho brasileño

Mariana Ribeiro Santiago, Elaine Cristina Sotelo Fachini, Marcelo Amorín

Resumo


El presente artículo tiene por finalidad analizar el marco jurídico de las startups, en un abordaje de la función social y solidaria de la empresa a partir de los enunciados normativos del Derecho Brasileño al respecto. La investigación analiza la legalidad de las startups, la responsabilidad de las mismas a luz del derecho brasileño y su tipificación y regulación, compulsando si las mismas son suficientes para amparar este nuevo modelo de empresa. Encuentra justificación el estudio en la relevancia contemporánea del tema, en efecto, con la vertiente del emprendedurismo y la innovación, las  startups se han presentado en Brasil como un nuevo fenómeno empresarial de importancia. A estos efectos utilizaremos el método de abordaje hipotético-deductivo, sumado a la búsqueda bibliográfica en la dogmática. Se concluye que las startups son emprendimentos innovadores, que se ubican ante las transformaciones económicas y sociales, cumpliendo una función  social y  solidaria como empresas.


Palavras-chave


Startups; Función social y solidaria; Juridicidad

Texto completo:

PDF (Español (España))

Referências


AMORIN, Marcelo. Abuso de Posición Dominante e Imposición Vertical de Precios. In Derecho Privado, Responsabilidad y Consumo. José Luis Perez-Serrabona (Dir.), F. Javier Pérez-Serrabona (Coord.). Ed. Aranzadi, Pamplona, 2018, p. 187-201.

BLANK, Steve; DORF, Bob. Startup manual do empreendedor: O guia passo a passo para construir uma grande empresa. Rio de Janeiro: Alta books, 2014.

BIELSCHOWSKY, Ricardo. Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no Brasil: um desenho conceitual. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 2013.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.

BRASIL. Código Civil - Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.

BRASIL. Lei das Sociedades Anônimas - Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.

BRASIL. Lei Complementar - Lei n° 155 de 27 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm. Acesso em: 05 jul. 2019

BRIZ, Jaime Santos. La contratación privada: sus problemas en el tráfico moderno. Madrid: Montecorvo, 1966.

CARDOSO, Aleilton da Silva. Princípio da solidaridade: o paradigma ético do direito contemporâneo. Ixtlan. São Paulo, 2013.

CECCONELLO, Antônio Renato; AJZENTAL, Alberto. A construção do plano de negócios: percurso metodológico para: caracterização da oportunidade, estruturação do projeto conceptual, compreensão do contexto, definição do negócio, desenvolvimento da estratégia, dimensionamento das operações, projeção de resultados, análise de viabilidade. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CHEMERIS, Ivan Ramon. A Função Social da Propriedade. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2002.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. v. 1. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

CORREA, Cristiane. Sonho grande: como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2013.

DINIZ, Marcio Augusto de Vasconcelos. Estado social e o princípio da solidaridade. Revista Nomos. Fortaleza/CE, v. 26, p. 171-185, jan./jun. 2007. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/nomos/article/view/20117/30750. Acesso em: 02 jul. 2019.

DORNELAS, José Carlos Assis. Criação de novos negócios: empreendedorismo para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.

ELKINGTON, John. Sustentabilidade: canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books, 2011.

FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.

FILHO, Calixto Salomão. Função social do contrato: primeiras anotações. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. Ano XLII, n. 132. Rio de Janeiro: Malheiros, 2003.

FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade social entre empresas e o terceiro setor. São Paulo: Gente, 2002.

FRAZÃO, Ana. Empresa e Propriedade – Função social e abuso de poder econômico. São Paulo: Quartier Latin, 2006.

FRAZÃO, Ana. Função social da empresa: Repercussões sobre a responsabilidade civil de controladores e administradores de S/As. Rio de Janeiro: Renovar, 2011.

FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. 2 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

HABERMAS, Jürgen. Aclaraciones a la ética del discurso. Madrid: Trotta, 2000.

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2009.

HUSNI, Alexandre. Empresa socialmente responsável: uma abordagem jurídica e multidisciplinar. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

JÚDICE, Lucas Pimenta. Erros jurídicos que startups cometem: e podem pagar caro com isso. In: JÚDICE, Lucas Pimenta (coord.). Direito das startups. v. 2. Curitiba: Juruá, 2017, p. 277-287.

LLAMAS POMBO, Eugenio, Actualidad Civil, Nº 20, Sección Carta al Lector, Quincena del 16 al 30 Nov. 2010, pág. 2347, tomo 2, Ed. LA LEY

LORENZETTI, Ricardo Luis. Contratos modernos: ¿conceptos modernos? Nuevos aspectos de la teoría del tipo contractual mínimo. Problemas contractuales típicos. Finalidad supracontractual y conexidad. Revista Asociación de Escribanos del Uruguay, Revista AEU, 1-12, 33-48 (1996).

MARTES, Ana Cristina Braga. Weber e Schumpeter: a ação econômica do empreendedor. Revista Econômica e Política, São Paulo/SP, v. 30, n. 2, p. 254-270, jun. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000200005&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 03 jul. 2019.

MELLO, Celso Antônio Bandeira. Novos aspectos da função social da propriedade no direito público. In: Doutrinas Essenciais Direito Constitucional. CLEVE, Clemerson Merlim; BARROSO, Luís Roberto (coord). São Paulo: Revista dos Tribunais, v. VI, 2011.

NUNES, Luis Antonio Rizzatto. Curso de direito do consumidor. 8 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.

RIES, Eric. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação continua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo: Leya, 2012.

SANTIAGO, Mariana Ribeiro; CAMPELLO, Livia Gaigher Bósio. Função social e solidária da empresa na dinâmica da sociedade de consumo. Scientia Iuris, Londrina/PR, v. 20, n.1, p.119-143, abr. 2016. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/19877/18798. Acesso em: 03 jul. 2019.

SANTIAGO, Mariana Ribeiro; MACHADO, Pedro Antônio de Oliveira. Empresa, sustentabilidade e responsabilidade social: origens, motivações, críticas e aspectos práticos. Revista de Direito e Sustentabilidade, Florianópolis/SC, v. 1, n. 2, p. 95-118, jul/dez. 2015. Disponível em: http://indexlaw.org/index.php/revistards/article/view/789/784. Acesso em: 03 jul. 2019.

SANTOS. Milton. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. 6 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

SILVEIRA, Vladmir Oliveira da; RIBEIRO, Elenice Baleeiro Nascimento. Ética: conteúdo da responsabilidade corporativa e desdobramento da função solidária da empresa. Curitiba: Unicuritiba, 2016.

TEIXEIRA FARAH, Eduardo. A disciplina da empresa e o principio da solidaridade social. A Reconstrução do Direito Privado, Judith Martins-Costa Organizadora Ed. Revista dos Tribunais São Paulo, 2002 p. 622-714.

TEIXEIRA, Tarcísio; LOPES, Alan Moreira. Startups e inovação: Direito no Empreendedorismo. Barueri: Manole, 2017.

TEUBNER, Gunther. Corporate fiduciary duties and their beneficiaries: a functional approach to the legal institutionalization of corporate responsibility. In: HOPT, Klaus; TEUBNER, Gunther (org). Corporate governance and directors’ liabilities: legal, economic and sociological analyses on corporate social responsibility. Berlim/New York: Walter de Gruyter, 1985, p. 149-177.

THIEL, Peter. De zero a um [recurso eletrônico]: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício; tradução Ivo Korytowski. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.

TOMAZETTE, Marlon. Direito Societário e Globalização: rediscussão da lógica público-privada do direito societário diante das exigências de um mercado global. São Paulo: Atlas, 2014.

VEIGA, Marcelo Godke. Venture Capital, Sociedades Anônimas e Inovação: As Falhas do Direito Societário Brasileiro. v. 8. São Paulo: Faap, 2013.




DOI: https://doi.org/10.18256/2238-0604.2020.v16i2.3930

Apontamentos

  • Não há apontamentos.