El marco jurídico de las startups: un abordaje desde la función social y solidaria de la empresa en el derecho brasileño
Resumo
El presente artículo tiene por finalidad analizar el marco jurídico de las startups, en un abordaje de la función social y solidaria de la empresa a partir de los enunciados normativos del Derecho Brasileño al respecto. La investigación analiza la legalidad de las startups, la responsabilidad de las mismas a luz del derecho brasileño y su tipificación y regulación, compulsando si las mismas son suficientes para amparar este nuevo modelo de empresa. Encuentra justificación el estudio en la relevancia contemporánea del tema, en efecto, con la vertiente del emprendedurismo y la innovación, las startups se han presentado en Brasil como un nuevo fenómeno empresarial de importancia. A estos efectos utilizaremos el método de abordaje hipotético-deductivo, sumado a la búsqueda bibliográfica en la dogmática. Se concluye que las startups son emprendimentos innovadores, que se ubican ante las transformaciones económicas y sociales, cumpliendo una función social y solidaria como empresas.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (Español (España))Referências
AMORIN, Marcelo. Abuso de Posición Dominante e Imposición Vertical de Precios. In Derecho Privado, Responsabilidad y Consumo. José Luis Perez-Serrabona (Dir.), F. Javier Pérez-Serrabona (Coord.). Ed. Aranzadi, Pamplona, 2018, p. 187-201.
BLANK, Steve; DORF, Bob. Startup manual do empreendedor: O guia passo a passo para construir uma grande empresa. Rio de Janeiro: Alta books, 2014.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no Brasil: um desenho conceitual. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.
BRASIL. Código Civil - Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.
BRASIL. Lei das Sociedades Anônimas - Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm. Acesso em: 05 jul. 2019.
BRASIL. Lei Complementar - Lei n° 155 de 27 de outubro de 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm. Acesso em: 05 jul. 2019
BRIZ, Jaime Santos. La contratación privada: sus problemas en el tráfico moderno. Madrid: Montecorvo, 1966.
CARDOSO, Aleilton da Silva. Princípio da solidaridade: o paradigma ético do direito contemporâneo. Ixtlan. São Paulo, 2013.
CECCONELLO, Antônio Renato; AJZENTAL, Alberto. A construção do plano de negócios: percurso metodológico para: caracterização da oportunidade, estruturação do projeto conceptual, compreensão do contexto, definição do negócio, desenvolvimento da estratégia, dimensionamento das operações, projeção de resultados, análise de viabilidade. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CHEMERIS, Ivan Ramon. A Função Social da Propriedade. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2002.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. v. 1. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
CORREA, Cristiane. Sonho grande: como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2013.
DINIZ, Marcio Augusto de Vasconcelos. Estado social e o princípio da solidaridade. Revista Nomos. Fortaleza/CE, v. 26, p. 171-185, jan./jun. 2007. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/nomos/article/view/20117/30750. Acesso em: 02 jul. 2019.
DORNELAS, José Carlos Assis. Criação de novos negócios: empreendedorismo para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.
ELKINGTON, John. Sustentabilidade: canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books, 2011.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.
FILHO, Calixto Salomão. Função social do contrato: primeiras anotações. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. Ano XLII, n. 132. Rio de Janeiro: Malheiros, 2003.
FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade social entre empresas e o terceiro setor. São Paulo: Gente, 2002.
FRAZÃO, Ana. Empresa e Propriedade – Função social e abuso de poder econômico. São Paulo: Quartier Latin, 2006.
FRAZÃO, Ana. Função social da empresa: Repercussões sobre a responsabilidade civil de controladores e administradores de S/As. Rio de Janeiro: Renovar, 2011.
FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. 2 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012.
HABERMAS, Jürgen. Aclaraciones a la ética del discurso. Madrid: Trotta, 2000.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2009.
HUSNI, Alexandre. Empresa socialmente responsável: uma abordagem jurídica e multidisciplinar. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
JÚDICE, Lucas Pimenta. Erros jurídicos que startups cometem: e podem pagar caro com isso. In: JÚDICE, Lucas Pimenta (coord.). Direito das startups. v. 2. Curitiba: Juruá, 2017, p. 277-287.
LLAMAS POMBO, Eugenio, Actualidad Civil, Nº 20, Sección Carta al Lector, Quincena del 16 al 30 Nov. 2010, pág. 2347, tomo 2, Ed. LA LEY
LORENZETTI, Ricardo Luis. Contratos modernos: ¿conceptos modernos? Nuevos aspectos de la teoría del tipo contractual mínimo. Problemas contractuales típicos. Finalidad supracontractual y conexidad. Revista Asociación de Escribanos del Uruguay, Revista AEU, 1-12, 33-48 (1996).
MARTES, Ana Cristina Braga. Weber e Schumpeter: a ação econômica do empreendedor. Revista Econômica e Política, São Paulo/SP, v. 30, n. 2, p. 254-270, jun. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000200005&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 03 jul. 2019.
MELLO, Celso Antônio Bandeira. Novos aspectos da função social da propriedade no direito público. In: Doutrinas Essenciais Direito Constitucional. CLEVE, Clemerson Merlim; BARROSO, Luís Roberto (coord). São Paulo: Revista dos Tribunais, v. VI, 2011.
NUNES, Luis Antonio Rizzatto. Curso de direito do consumidor. 8 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.
RIES, Eric. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação continua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo: Leya, 2012.
SANTIAGO, Mariana Ribeiro; CAMPELLO, Livia Gaigher Bósio. Função social e solidária da empresa na dinâmica da sociedade de consumo. Scientia Iuris, Londrina/PR, v. 20, n.1, p.119-143, abr. 2016. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/19877/18798. Acesso em: 03 jul. 2019.
SANTIAGO, Mariana Ribeiro; MACHADO, Pedro Antônio de Oliveira. Empresa, sustentabilidade e responsabilidade social: origens, motivações, críticas e aspectos práticos. Revista de Direito e Sustentabilidade, Florianópolis/SC, v. 1, n. 2, p. 95-118, jul/dez. 2015. Disponível em: http://indexlaw.org/index.php/revistards/article/view/789/784. Acesso em: 03 jul. 2019.
SANTOS. Milton. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. 6 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
SILVEIRA, Vladmir Oliveira da; RIBEIRO, Elenice Baleeiro Nascimento. Ética: conteúdo da responsabilidade corporativa e desdobramento da função solidária da empresa. Curitiba: Unicuritiba, 2016.
TEIXEIRA FARAH, Eduardo. A disciplina da empresa e o principio da solidaridade social. A Reconstrução do Direito Privado, Judith Martins-Costa Organizadora Ed. Revista dos Tribunais São Paulo, 2002 p. 622-714.
TEIXEIRA, Tarcísio; LOPES, Alan Moreira. Startups e inovação: Direito no Empreendedorismo. Barueri: Manole, 2017.
TEUBNER, Gunther. Corporate fiduciary duties and their beneficiaries: a functional approach to the legal institutionalization of corporate responsibility. In: HOPT, Klaus; TEUBNER, Gunther (org). Corporate governance and directors’ liabilities: legal, economic and sociological analyses on corporate social responsibility. Berlim/New York: Walter de Gruyter, 1985, p. 149-177.
THIEL, Peter. De zero a um [recurso eletrônico]: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício; tradução Ivo Korytowski. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
TOMAZETTE, Marlon. Direito Societário e Globalização: rediscussão da lógica público-privada do direito societário diante das exigências de um mercado global. São Paulo: Atlas, 2014.
VEIGA, Marcelo Godke. Venture Capital, Sociedades Anônimas e Inovação: As Falhas do Direito Societário Brasileiro. v. 8. São Paulo: Faap, 2013.
DOI: https://doi.org/10.18256/2238-0604.2020.v16i2.3930
Apontamentos
- Não há apontamentos.