Anti-corruption repressive class actions

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18256/2238-0604.2021.v17i1.3508

Keywords:

Class actions, Corruption, Administrative improbity, Business improbity, Dialogue of fonts

Abstract

The article analyzes the specialized microsystem existing in the Brazilian Law that can be denominated anti-corruption repressive class actions, composed of the Administrative Improbity Act (Law 8,429/1992) and the Anti-Corruption Act (Law 12,846/2013) and directed to the protection of public patrimony and administrative probity, through the application of punitive and compensatory sanctions to the authors, participants or beneficiaries of illegal behaviors typified in non-criminal way that violate those legal goods. It places public patrimony and administrative probity among the trans-individual interests and deals with the main aspects of the Administrative Improbity Act (AIA), after the changes promoted by Law 14,230/2021, and the Anti-Corruption Act (ACA), also focusing on how they systematically coordinate. In the end, it brings the main conclusions reached in the study. The approach privileges the dialectical, the comparative and the systematic methods.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Thadeu Augimeri de Goes Lima, Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR).
    Pós-doutorado em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Doutor em Direito Processual pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista em Direito e Processo Penal pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná.

References

ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito processual coletivo brasileiro: um novo ramo do direito processual. São Paulo: Saraiva, 2003.

ALVIM NETTO, José Manoel de Arruda. Notas sobre a coisa julgada coletiva. Revista de Processo, São Paulo, v. 88, p. 31-57, out./dez. 1997.

BARROS, Zanon de Paula. Questões atinentes à chamada Lei Anticorrupção. Revista de Direito Empresarial, São Paulo, v. 2, p. 257-265, mar./abr. 2014.

BERTONCINI, Mateus. Ato de improbidade administrativa: 15 anos da Lei 8.429/1992. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

BERTONCINI, Mateus. Crise da jurisdição e a Resolução n. 179/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público: é possível o ajustamento de conduta em matéria de improbidade administrativa?. Sequência, Florianópolis, v. 79, p. 63-88, ago. 2018.

CAPONI, Remo. Azioni colletive: interessi protetti e modelli processuale di tutela. Rivista di Diritto Processuale, Padova, ano LXIII (segunda série), v. 5, p. 1205-1225, set./out. 2008.

COSTA, Susana Henriques da. O processo coletivo na tutela do patrimônio público e da moralidade administrativa: ação de improbidade administrativa; ação civil pública; ação popular. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

DE VITA, Alberto. I reati a soggetto passivo indeterminato: oggeto dell’offesa e tutela processuale. Napoli: Jovene, 1999.

DIDIER JÚNIOR, Fredie; BOMFIM, Daniela Santos. A colaboração premiada como negócio jurídico processual atípico nas demandas de improbidade administrativa. A & C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, v. 67, p. 105-120, jan./mar. 2017.

FABRETTI, Humberto Barrionuevo. Panorama crítico da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 947, p. 25-35, set. 2014.

FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Improbidade administrativa e crimes de prefeitos: de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

FERRARI, Eduardo Reale. O acordo de leniência como forma de garantia da preservação da empresa. Revista de Direito Recuperacional e Empresa, São Paulo, v. 4 (digital), abr./jun. 2017.

LIMA, Thadeu Augimeri de Goes. Persecução penal e interesses supraindividuais: diálogos com o processo coletivo. Belo Horizonte; São Paulo: D’Plácido, 2020.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação para agir. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Jurisdição coletiva e coisa julgada: teoria geral das ações coletivas. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

MARQUES, Cláudia Lima. O “diálogo das fontes” como método da nova teoria geral do direito: um tributo a Erik Jayme. In: MARQUES, Cláudia Lima (Coord.). Diálogo das fontes: do conflito à coordenação de normas do direito brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. p. 17-66.

MARQUES, Cláudia Lima. Diálogo das fontes. In: MARQUES, Cláudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de direito do consumidor. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. Cap. IV. p. 122-138.

MIRAGEM, Bruno. “Eppur si muove”: diálogo das fontes como método de interpretação sistemática no direito brasileiro. In: MARQUES, Cláudia Lima (Coord.). Diálogo das fontes: do conflito à coordenação de normas do direito brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. p. 67-109.

ROSA, Márcio Fernando Elias; MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Estudo comparativo entre as Leis 8.429/1992 e 12.846/2013. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 947, p. 295-310, set. 2014.

SANTIN, Valter Foleto. Panorama da Lei 12.846/2013 em improbidade empresarial. Consultor Jurídico, São Paulo, 4 ago. 2014. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2014-ago-04/valter-santin-lei-pune-improbidade-empresarial-varios-aspectos. Acesso em: 6 ago. 2021.

TOJAL, Sebastião Botto de Barros. Interpretação do art. 30 da lei 12.846/2013. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 947, p. 281-294, set. 2014.

VIGORITI, Vincenzo. Interessi colletivi e processo: la legitimazione ad agire. Milano: Giuffrè, 1979.

ZOCKUN, Maurício. Vinculação e discricionariedade no acordo de leniência. Direito do Estado, Salvador, v. 142, 2016. Disponível em: http://www.direitodoestado.com.br/colunistas/Mauricio-Zockun/vinculacao-e-discricionariedade-no-acordo-de-leniencia. Acesso em: 6 ago. 2021.

ZUFELATO, Camilo. Coisa julgada coletiva. São Paulo: Saraiva, 2011.

Published

2021-05-21

How to Cite

AUGIMERI DE GOES LIMA, Thadeu. Anti-corruption repressive class actions. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, RS, Brasil, v. 17, n. 1, p. e3508, 2021. DOI: 10.18256/2238-0604.2021.v17i1.3508. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/3508. Acesso em: 4 sep. 2025.