As Revoluções Científicas e a Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen/The Scientific Revolutions and the Hans Kelsen's Pure Theory of Law

Autores/as

  • Nelson Cerqueira Universidade Federal da Bahia
  • Bruno Ricardo dos Santos Passos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18256/2238-0604/revistadedireito.v12n1p163-173

Palabras clave:

Revolução Científica, Teoria Pura do Direito, Empirismo.

Resumen

A evolução no pensamento científico é um acontecimento que muito contribui ao progresso do conhecimento humano. Filósofos do século XV sedimentaram as bases para as ciências contemporâneas e uma série de revoluções científicas se seguiram no século XVIII, surgindo novos paradigmas em superação aos anteriores, adaptando o conhecimento científico ao contexto social. Neste movimento surge a Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen, que tenta situar o Direito enquanto ciência hermética e alheia às influências metafísicas e das outras ciências sociais. Tratou-se de uma Revolução Científica no Direito, cuja contribuição fora relevante ao Estado Constitucional de Direito que vive a sociedade moderna. Palavras-Chave: Revolução Científica, Teoria Pura do Direito, Empirismo. ABSTRACT The evolution in scientific thinking is an event which contributes to the progress of human knowledge. The fifteenth century philosophers sedimented the foundation for the contemporary sciences, and a series of scientific revolutions followed in the eighteenth century, emerging new paradigms in overcoming the earlier, adapting the scientific knowledge to the social context. In this movement there is the Pure Theory of Law Hans Kelsen, who tries to situate the law as a hermetic and alien science to metaphysical influences and other social sciences. This was a Scientific Revolution in the Law, whose contribution was relevant to the constitutional rule of law who lives in modern society. Keywords: Scientific Revolution, Pure Theory of Law, Empiricism.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Nelson Cerqueira, Universidade Federal da Bahia

    Graduado em Letras: Língua e Literatura Alemã pela Universidade Federal da Bahia (1975), Mestre em

    Literatura Comparada – Indiana University (1978) e Doutor em Literatura Comparada - Indiana

    University (1986). Atualmente é Presidente Companheiro das Américas Comitê Bahia – COMME-BA,

    Presidente da Faculdade Zacarias de Goes-FAZAG e Professor Colaborador do Programa de Pós-

    Graduação da Faculdade de Direito da UFBA, nos cursos de Mestrado e Doutorado.

Referencias

ARISTÓTELES. Organon. Tópicos. Vol. V. Tradução de Pinharanda Gomes. Lisboa: Guimarães Editores, 1987.

BACON, Francis. Novum Organum ou Verdadeiras Indicações Acerca da Interpretação da Natureza. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

BOBBIO, Norberto. Teoria Geral do Direito. Tradução Denise Agostinetti. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CHALMERS, Alan Francis. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Filker. Brasília: Brasiliense, 1993.

COSSIO, Carlos. La valoración jurídica y la ciencia del derecho. Buenos Aires: Ediciones Arayú, 1954.

DESCARTES, René. Discurso do Método. Tradução Maria Ermantina Galvão. 2ª ed., 3ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DESCARTES, René. Regras para a Direcção do Espírito. Tradução João Gama. Lisboa: Edições 70, 1989.

DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. Tradução: Paulo Neves e Eduardo Brandão. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DWORKIN, Ronald. Levando os Direitos a Sério. Tradução de Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DWORKIN, Ronald. O Império do Direito. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Flores, 1999.

FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Tradução de Octanny S. da Mata e Leonidas Hegenberg. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

HART, Herbert. O Conceito de Direito. 3ª Ed., Trad. de A. Ribeiro Menezes, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

HUME, David. Investigações sobre o Entendimento Humano e sobre os Príncípios da Moral. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: editora UNESP, 2004.

HUME, David. Resumo de um Tratado da Natureza Humana. Tradução de Rachel Gutiérrez e José Sotero Caio. Edição bilíngue. Porto Alegre: Paraula, 1995.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. Tradução de Afonso Bertagnoli. Versão eBook. São Paulo: Brasil Editora, 2004. Disponível em: http://www.imagomundi.com.br/filo/kant_pratica.pdf. Acesso: 10/06/15.

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Tradução: Valerio Rohden e António Marques. 2ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 8ª ed., 3ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 5ª edição. São Paulo: Perspectiva, 1998.

LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

POPPER, Karl R. Lógica das Ciências Sociais. Trad. Estevão Martins, Apio Acquarone Filho, Vilma de Oliveira. 3ª edição. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

RICOEUR, Paul. Do Texto a Acção. Ensaios de Hermenêutica II. Tradução de Alcino Cartaxo e Mª José Sarabento. Porto: RES, 1989.

SARTRE, Jean-Paul. Questão de Método. Tradução: Rita Correia Guedes. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

Publicado

20-06-2016

Número

Sección

Estudos sobre teoria e dogmática jurídica no século XXI

Cómo citar

CERQUEIRA, Nelson; PASSOS, Bruno Ricardo dos Santos. As Revoluções Científicas e a Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen/The Scientific Revolutions and the Hans Kelsen’s Pure Theory of Law. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, RS, Brasil, v. 12, n. 1, p. 163–173, 2016. DOI: 10.18256/2238-0604/revistadedireito.v12n1p163-173. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/980. Acesso em: 27 aug. 2025.