Desenvolvimento sustentável: políticas públicas de resíduos sólidos no Brasil

Grace Ladeira Garbaccio, Christophe Krolik, Luciane Martins de Araújo

Resumo


Este artigo tem como objetivo analisar a importância do desenvolvimento sustentável a partir de sua origem na primeira Conferência do Meio Ambiente Humano, de 1972, em Estocolmo/Suécia. Além disso, destaca o papel principal do Relatório “Nosso Futuro Comum”, a fim de estabelecer os pilares e sua evolução até os dias atuais. Além disso, o artigo classifica os três pilares clássicos do desenvolvimento sustentável e os princípios fundamentais que os apoiam os. Além disso, esse estudo aborda a política de resíduos sólidos no Brasil, introduzida pela lei nº. 12.305, de 2010, a fim de estabelecer um vínculo com a necessidade de solução de um problema que afeta a conquista do desenvolvimento sustentável. O lixo sólido é um grande problema nas cidades de todo o mundo e, no Brasil, isso não é diferente. A lei estabelece princípios, objetivos e seus principais conceitos jurídicos de acordo com o desenvolvimento sustentável discutido neste trabalho. Também são descritos tópicos como a política de resíduos sólidos, que precisa ser implementada pelo país, estados-membros e municípios; a logística reversa; a coleta seletiva de resíduos; suas práticas de reutilização ou reciclagem. A metodologia de pesquisa empregada neste artigo é exploratória e baseia-se na análise de referências de artigos e estudos bibliográficos.


Palavras-chave


Desenvolvimento sustentável; Pilares da sustentabilidade; Política nacional de resíduos sólidos; Coleta seletiva; Lógica reversa

Texto completo:

PDF (English)

Referências


ARAÚJO, Luciane; SEGUIN, Elida. O princípio do cuidador recebedor. In: PRIEUR, Michel; SILVA, José Antônio Tietzmann. Instrumentos jurídicos para a implementação do desenvolvimento sustentável. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012. Available on: http://a3p.jbrj.gov.br/pdf/ABRELPE%20%20Panorama2012.pdf

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. Tradução Álvaro Cabral. 24. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.

EUROPEAN COMMUNITY. EUR-Lex. Directive 12/2006. Available on: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32006L0012.

GARBACCIO, Grace Ladeira; PRIEUR, Michel and all. La problématique de la gouvernance et du principe environnemental de responsabilité. Revista de Direito da Cidade, vol. 11, nº 2, p. 368-391, 2019.

INSTITUTO DE PESQUISA APLICADA (IPEA). Situação das catadoras e dos catadores de material reciclável e reutilizável – Brasil. 2013, p. 44. Available on: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/situacao_social/131219_relatorio_situacaosocial_mat_reciclavel_brasil.pdf

INSTITUTO DE PESQUISA APLICADA (IPEA). Pesquisa sobre pagamento por serviços ambientais urbanos para gestão de resíduos sólidos. Brasil. 2010. Available in: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/100514_relatpsau.pdf

KILBERT, Nicole. Extended producer responsibility: A tool for achieving sustainable development, 2004. Available on: http://media.law.fsu.edu/journals/landuse/vol19_2/kibert.pdf. Access on: 12 Jun 2014.

LOUKA, Elli. International Environmental Law: Fairness, Effectiveness, and Word Order. Cambridge University Press. New York, 2006.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 20 ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

MASCARENHAS, Luciane Martins de Araújo. Desenvolvimento sustentável: estudo de impacto ambiental e estudo de impacto de vizinhança. Curitiba: Letra da Lei, 2008.

MILARÉ, Edis. Direito do ambiente. A gestão Ambiental em foco. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2011.

MORIN, Edgar. O método 1. A natureza da natureza. Tradução Ilana Heineberg. Porto Alegre: Sulina, 2002.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. OECD. Guiding principles concerning the international economic aspects of environmental policies. Available on: http://webnet.oecd.org/OECDACTS/Instruments/ShowInstrumentView.aspx?InstrumentID=4&InstrumentPID=255&Lang=en&Book=

ROGERS, Dale S.; TIBBEN-LEMBKE, Ronald S. Going backwards: reverse logistic trends and practices, 1998. Available on: http://www.rlec.org/reverse.pdf

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento, includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

SACHS, Ignacy. Rumo à ecossocioeconomia. Teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007.

SCHRIJVER, Nico. The evolution of sustainable development in international law. Incepcion, meaning and statuts. Leiden: Martinus Nijhoff, 2008.

SUNDERLIN, W. D. Global environmental change, sociology and paradigm isolation. Global environmental change, vol. 5, number 3, Juin 1995.

THIELE, Leslie Paul. Sustainability. Cambridge: Polity Press, 2013.

UNITED NATIONS ENVIRONMENTAL PROGRAM (UNEP). Declaration of the United Nation Conference on Human Environment. Available on: http://www.unep.org/Documents.Multilingual/Default.asp?documentid=97&articleid=1503

UNITED NATIONS (UN). The Universal Declaration of Human Rights. Available on: http://www.un.org/en/documents/udhr/

UNITED NATIONS (UN). Our future common report. Available on: http://www.un-documents.net/our-common-future.pdf

UNITED NATIONS (UN). Rio Declaration on environment and Development. Available on: http://www.un.org/documents/ga/conf151/aconf15126-1annex1.htm

WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT (WBCSD). EcoEfficiency. Learning module. 2005. Available on: http://www.wbcsd.org/Pages/EDocument/EDocumentDetails.aspx?ID=13593&NoSearchContextKey=true




DOI: https://doi.org/10.18256/2238-0604.2020.v16i1.4159

Apontamentos

  • Não há apontamentos.