Autoautolesión no Suicida en la Adolescencia y la Actuación del Psicólogo Escolar: Una Revisión Narrativa

Izabella Mendes Sant'Ana

Resumen


La autolesión no suicida en la adolescencia ha recibido atención de investigadores debido al aumento de casos relatados en las escuelas y medios sociales, pero el tema es poco investigado en la producción científica en Psicología Escolar. Este artículo es una revisión narrativa que pretende abordar las posibilidades de la actuación del psicólogo escolar frente a la temática, buscando también contribuir al conocimiento en esa área basado en la perspectiva crítica. Inicialmente, abordamos algunos aspectos acerca de la autolesión no suicida en la adolescencia presentes en la literatura y su relación con el campo de la Psicología Escolar. Después, presentamos una breve contextualización de la área y la perspectiva crítica de actuación del psicólogo escolar. Los estudios apuntan varias posibilidades de acción del psicólogo relativas al comportamiento autolesivo no suicida en la escuela, abarcando acciones dirigidas a alumnos, familias y educadores. Se discute que la autolesión en adolescentes necesita ser comprendida a partir de los condicionantes histórico-sociales que permean la experiencia de lo que es ser adolescente en la sociedad actual y es importante que el psicólogo escolar actúe considerando las coyunturas presentes en la actualidad y que su acción se dirige hacia fines transformadores.


Palabras clave


autolesión; adolescencia; actuación; psicología; educación

Referencias


Almeida, R., Crispim, M. S., & Peixoto, S. (2018). A prática da automutilação na adolescência: o olhar da psicologia escolar/educacional. Ciências Humanas e Sociais, 4(3), 147-160.

American Psychiatric Association (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais -DSM-5 (5a. ed.; M. I. Nascimento et al. Trad.). Porto Alegre, RS: Artmed.

Bisinoto, C., & Marinho-Araujo, C. M. (2014). Serviços de psicologia escolar na educação superior: uma proposta de intervenção. In R. S. L. Guzzo (Ed.). Psicologia escolar: desafios e bastidores na educação pública (pp. 277-296). Campinas, SP: Alínea.

Bisinoto, C. (2016). Psicologia escolar e medidas socioeducativas: interlocuções iniciais. In M. V. Dazzani, M. V. & V. L. T. Souza (Eds.). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais (pp. 221-241). Campinas, SP: Alínea.

Brasil. (1990). Lei 8.069: Dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências. Retrieved from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

Braz-Aquino, F., & Gomes, A. (2016). Estágio em Psicologia escolar: apontamentos sobre a formação e atuação profissional. In M. V. Dazzani, M. V. & V. L. T. Souza (Eds.). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais (pp. 141-157). Campinas, SP: Alínea.

Brown, R. C., Fischer, T., Goldwich, A. D., & Keller, F. (2017). Cutting: Non-suicidal self-injury (NSSI) on Instagram. Psychological Medicine, 48(2), 337-346. doi: https://doi.org/10.1017/S0033291717001751

Campos, H. (2007). Psicologia escolar: realidades e perspectivas. Campinas: Alínea.

Chagas-Ferreira, J. F. (2014). Cybercultura e nativos digitais: desafios para a atuação do psicólogo escolar. In R. S. L. Guzzo, R. S. L. (Ed.). Psicologia escolar: desafios e bastidores na escola pública (pp.241-259). Campinas, SP: Alínea.

Checchia, A. K. (2010). Adolescência e escolarização numa perspectiva crítica em psicologia escolar. Campinas, SP: Alínea.

Cipriano, A. Cella, S. & Cotrufo, P. (2017). Nonsuicidal self-injury: a systematic review. Frontiers in Psychology, 8, 1946-1958. doi: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01946

Conselho Federal de Psicologia (2005). Resolução CFP Nº 010/05. Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília.

Dazzani, M. V & Souza, V. L. T. (2016). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais. Campinas, SP: Alínea.

DeAngelis, T. (2015a). A new look at self-injury. American Psychological Association, 46(7), 58. Retrieved from: https://www.apa.org/monitor/2015/07-08/self-injury.aspx

DeAngelis, T. (2015b). Who self-injures? American Psychological Association, 46(7), 60. Retrieved from: https://www.apa.org/monitor/2015/07-08/who-self-injures.aspx

Del Prette, Z. A. (1999). Psicologia, educação e LDB: novos desafios para velhas questões? In R. Guzzo (Ed.). Psicologia escolar: LDB e educação hoje (pp.11-34). Campinas: Alínea.

Fleith, D. S. (2011). A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios para o psicólogo escolar. In R. S. L. Guzzo & C. M. Marinho-Araujo (Eds.). Psicologia escolar: identificando e superando barreiras (pp. 33-46). Campinas, SP: Alínea.

Freitas, E. Q., & Souza, R. (2017). Automutilação na adolescência: prevenção e intervenção em psicologia escolar. Revista Ciência (In)Cena, 1(5), 158-174. Retrieved from: http://periodicos.estacio.br/index.php/cienciaincenabahia/article/view/4356

Guzzo, R. S. L. (1999). Novo paradigma para a formação e atuação do psicólogo escolar no cenário educacional brasileiro. In R.S. L. Guzzo (Ed.). Psicologia escolar: LDB e educação hoje (pp.131-144). Campinas, SP: Alínea.

Guzzo, R. S. (2005). Escola amordaçada: compromisso do psicólogo com esse contexto. In A. Martinez (Ed.) Psicologia escolar e compromisso social. (pp. 17-29). Campinas, SP: Alínea.

Guzzo, R. S. L., Martínez, A. M., & Campos, H. R. (2007). School psychology in Brazil. In S. Jimerson, T. Oakland & P. Farrell (Eds.). The handbook of international school psychology (pp. 29-37). London: Sage.

Guzzo, R. S. L., & Marinho-Araujo, C. M. (2011). Psicologia escolar: identificando e superando barreiras. Campinas, SP: Alínea.

Guzzo, R. S. L., Moreira, A. P., & Mezzalira, A. C. (2011). Avaliação psicossocial: desafios para a prática profissional nos contextos educativos. Avaliação Psicológica, 10(2), 163-171. Retrieved from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712011000200007

Guzzo, R. S. L., & Mezzalira, A. C. (2011). 2008- Ano da educação para os psicólogos: encaminhamentos e próximos passos. In R. S. L. Guzzo & C. M. Marinho-Araujo (Eds.). Psicologia escolar: identificando e superando barreiras (pp. 11-31). Campinas, SP: Alínea.

Guzzo, R. S. L (2014). Psicologia escolar: desafios e bastidores na educação pública. Campinas, SP: Alínea.

Harrington, R. (2001). Depression, suicide and deliberate self-harm in adolescence. British Medical Bulletin, 57(1), 47-60, doi: https://doi.org/10.1093/bmb/57.1.47

Kanan, L. M., Finger J., & Plog, A. E. (2008). Self-Injury and Youth: Best Practices for School Intervention. 2(2), 67-79. School Psychology Forum: research in practice. Retrieved from: http://www.drjilljenkins.com/wp-content/uploads/2011/11/Self-Injury-and-Youth-Best-Practices-for-School-Intervention.pdf

Lieberman, R. (2004). Understanding and responding to students who self-mutilate. Principal Leadership Magazine, 4(7). Retrieved from: http://www.nasponline.org/resources/principals/nassp_cutting.aspx

Lopes, L. (2017). A escola como cenário de narrativas da adolescência: escuta analítica de adolescentes que praticam automutilação (Dissertação de Mestrado, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil). Retrieved from: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5312839

Lloyd-Richardson, E., Lewis, S., Whitlock, J., Rodham, K., & Schatten, H. (2015). Research with adolescents who engage in non-suicidal self-injury: ethical considerations and challenges. Child and Adolescent Psychiatry and Mental Health, 9(37), 1-14. doi: https://doi.org/10.1186/s13034-015-0071-6

Lukomski, J., & Folmer, T. (2004). Self-mutilation: information and guidance for school personnel. Principal Leadership Magazine, 4(7). Retrieved from: www.nasponline.org/assets/documents/Resources

Lukomski, J., & Folmer, T. (2007). Self-mutilation: Information and guidance for schools. Guidance Channel Ezine. Retrieved from: http://www.guidancechannel.com/default.aspx?index=1328&cat=13

Maluf, M. R. (1994). Formação e atuação do psicólogo na educação: dinâmica de transformação. In R. Achcar (Ed.). Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação (pp. 245-272). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Marinho-Araujo, C. M., & Almeida, S. (2005). Psicologia escolar institucional: construção e consolidação da identidade profissional. Campinas, SP: Alínea.

Marinho-Araujo, C. M. (2009). Psicologia escolar: novos cenários e contextos de pesquisa, formação e prática. Campinas, SP: Alínea

Marinho-Araujo, C. M. (2010). Psicologia escolar: pesquisa e intervenção. Em aberto, 23(83), 17-35. doi: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.23i83525p

Martínez, A. M. (2003). O psicólogo na construção pedagógica da escola: áreas de atuação e desafios para a formação. In S. Almeida (Org.) Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional (pp. 105-124). Campinas: Alínea.

Martínez, A. M. (2005). Psicologia escolar e compromisso social. Campinas, SP: Alínea

Martínez, A. M. (2007). O psicólogo escolar e os processos de implantação de políticas públicas: atuação e formação. In H. Campos (Ed.). Psicologia escolar: realidades e perspectivas (pp. 109-133). Campinas, SP: Alínea.

Matos, A. S., Santos, J. V., & Dazzani, M. V. (2016). O psicólogo na educação superior: promovendo um olhar ampliado sobre assistência estudantil. In M. V. Dazzani & V. L T Souza (Eds.). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais (pp.115-125). Campinas, SP: Alínea.

Meira, M. E. (2000). Psicologia escolar: pensamento crítico e práticas profissionais. In E. Tanamachi; M. Proença & M. Rocha (Eds.). Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos (pp. 35-71). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Meira, M., & Antunes, M. (2003). Psicologia escolar: práticas críticas. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Muehlenkamp, J., Claes, L., Havertape, L., & Plener, P. L. (2012). International prevalence of adolescent non-suicidal self-injury and deliberate self-harm. Child and Adolescent Psychiatry and Mental Health, 6(10), 2-9. doi: https://doi.org/10.1186/1753-2000-6-10

Nock, M. K., & Prinstein, M. J. (2004). A functional approach to the assessment of self-mutilative behavior. Journal of Counseling and Clinical Psychology, 72, 885-890. doi: https://doi.org/10.1037/0022-006X.72.5.885

Ozella, S. (2002). Adolescência: uma perspectiva crítica. In M. L. Contini; S. Koller & M. Barros (Eds). Adolescência e Psicologia: Concepções, práticas e reflexões críticas. Brasília, DF: CFP & Ministério da Saúde.

Organização Mundial da Saúde. (2008). CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10ed. Retrieved from: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/cid10.htm.

Patto, M. H. (1990). A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo, SP: T. A. Queiroz

Sant’Ana, I. M., Costa. A. S., & Guzzo, R. S. L. (2008). Escola e vida: compreendendo uma realidade de conflitos e contradições. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2(2), 302-311. Retrieved from: http://seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/508/472

Sant’Ana, I. M., Euzebios Filho, A., & Guzzo, R. S. L. (2010). O psicólogo escolar no ensino fundamental: referência para uma intervenção preventiva. Extensão em foco, 5, 111-120, doi: https://doi.org/10.5380/ef.v0i5.24964

Schermack, L. V., & Sant’Ana, I. M. (2016). A política de recuperação no estado de São Paulo: ações e desafios para o psicólogo escolar. In M. V. Dazzani, M. V. & V. L. T. Souza (Eds.). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais (pp. 243-257). Campinas, SP: Alínea.

Schmidt, J. P. (2001). Juventude e política no Brasil: a socialização política dos jovens na virada do milênio. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC.

Silva, E. L. (2017). Você é muito nova pra brincar de morrer... ou uma etnografia com jovens e adolescentes que praticam a automutilação (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil). Retrieved from: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5138051

Souza, V. L. T. (2016). Arte, imaginação e desenvolvimento humano: aportes à atuação do psicólogo na escola. In M. V. Dazzani, M. V. & V. L. T. Souza (Eds.). Psicologia escolar crítica: teoria e prática nos contextos educacionais (pp. 77-93). Campinas, SP: Alínea.

Sousa, V, L. T., Aquino, B.F., Guzzo, R. S. L., & Marinho-Araujo, C. (2018). Psicologia escolar crítica: atuações emancipatórias nas escolas públicas. Campinas, SP: Alínea.

Tanamachi, E., Proença, M., & Rocha, M. (2000). Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Vigostki, L. S. (2005). Pensamento e linguagem (3a. ed.; J.L. Camargo Trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Weber, M. A., & Guzzo, R. S. L. (2011). Violação dos direitos das crianças na educação infantil. In R. S. L. Guzzo & C. M. Marinho-Araujo (Eds.). Psicologia escolar: identificando e superando barreiras (pp. 231-244). Campinas, SP: Alínea.

Wester, K. L., & Trepal, H. C. (2005). Working with clients who self-injure: Providing alternatives. Journal of College Counseling, 8, 180-198. doi: https://doi.org/10.1002/j.2161-1882.2005.tb00085.x

Yates, T. M. (2004). The developmental psychopathology of self-injurious behavior: Compensatory regulation in posttraumatic adaptation. Clinical Psychology Review, 24, 35–74. doi: https://doi.org/10.1016/j.cpr.2003.10.001




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2019.v11i1.3066

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c) 2019 Izabella Mendes SantAna

ISSN 2175-5027

Licencia de Creative Commons
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png