Interacción Madre-Bebé en el Entorno Penitenciario
Resumen
El centro penitenciario es un contexto atípico para el desarrollo infantil, por lo que es posible que las interacciones entre la díada madre-hijo sufran interferencias por las características de este entorno. Para identificar y comprender las interacciones entre bebés y madres encarcelados, esta investigación se basó en el uso de metodología observacional. Luego de recolectar datos sociodemográficos, se observaron interacciones entre madres y bebés en el contexto carcelario, durante 20 minutos en tres días diferentes. Se observaron cuatro díadas madre-hijo. Los niños tenían entre cero y siete meses. Las interacciones se registraron en audio y video y se analizaron en base a un protocolo de categorías previamente establecidas, según la literatura. Los comportamientos de la madre, más a menudo, eran mirar y mecerse, mientras que los de los bebés eran vocalizar y ponerse inquietos. Estos resultados muestran un intercambio recíproco de atención y afecto entre las díadas. Sin embargo, hay una ausencia de comportamientos de interacción esenciales para el desarrollo de la primera infancia, como la estimulación de objetos. Se indica la necesidad de actividades de orientación sobre formas de promover un desarrollo saludable.
Palabras clave
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))Referencias
Arpini, D., Zanatta, E., Marchesan, R., Faraj, S., Ledur, C., & Mozzaquatro, C. (2016). Interação Mãe-Bebê: Um Processo de Descobertas. Interação em Psicologia, 19(1), 1-11. doi: https://doi.org/10.5380/psi.v19i1.32503
Armelin, B. D. F., Mello, C.D., & Gauer, G.J.C. (2010). Filhos do Cárcere: Estudos Sobre as Mães que Vivem com seus Filhos em Regime Fechado. Revista da graduação-PUCRS., 3(2), 1-17. Retrieved from.: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/graduacao/article/view/7901
Baldwin, L. (2018). Motherhood disrupted: Reflections of post-prison mothers. Emotion, Space and Society, 26, 49-56. doi: https://doi.org/10.1016/j.emospa.2017.02.002
Brasil (2017). Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento nacional de informações penitenciárias: INFOPEN. 2017. Retrieved from.: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorios-sinteticos/infopen-jun-2017-rev-12072019-0721.pdf
Brasil (2017). Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento nacional de informações penitenciárias: INFOPEN Mulheres-2ª ed. 2017. Retrieved from.: https://www.justica.gov.br/news/estudo-traca-perfil-da-populacao-penitenciaria-feminina-no-brasil/relatorio-infopen-mulheres.pdf
Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 16/7/1990, p.13.563. Retrieved from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm
Brasil. Lei de Execução Penal. DOU Brasília, DF, 05 out 1988, LEP (Lei n° 7.210, de 11 de julho de 1984). Retrieved from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm
Cúnico, S. D., Brasil, M. V., & Barcinski, M. (2015). A maternidade no contexto do cárcere: uma revisão sistemática. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 15(2), 509-528. Retrieved from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812015000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Diuana, V., Corrêa, M. C., & Ventura, M. (2017). Mulheres nas prisões brasileiras: tensões entre a ordem disciplinar punitiva e as prescrições da maternidade. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27, 727-747. doi: https://doi.org/10.1590/s0103-73312017000300018.
Durigan, C. R. Z. (2015). Maternidade na prisão: uma análise das relações de apego entre filhos e mães encarceradas. Dissertação de mestrado. Universidade Tuiuti do Paraná, Retrieved from: https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1572
Fadda, R., & Lucarelli, L. (2017). Mother–infant and extra-dyadic interactions with a new social partner: developmental trajectories of early social abilities during play. Frontiers in psychology, 8, 436. doi: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.00436
Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Editora Atlas SA.
Gomes, A. A. & Marchiori, L. E. (2010). A teoria do apego no contexto da produção científica contemporânea. São Paulo: Cultura Acadêmica.
Kluczniok, D., Boedeker, K., Fuchs, A., Hindi Attar, C., Fydrich, T., Fuehrer, D., & Bermpohl, F. (2016). Emotional availability in mother–child interaction: The effects of maternal depression in remission and additional history of childhood abuse. Depression and anxiety, 33(7), 648-657. doi: https://doi.org/10.1002/da.22462
Kreutz, C. M. (2001). A experiência da maternidade e a interação mãe-bebê em mães adolescentes e adultas. Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, UFRGS. Retrieved from: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/2931
Ledel, K. V., Razera, J., Haack, K. R, & Falcke, D. (2018). Pais encarcerados: a percepção de mães e crianças sobre a relação pais-filhos. Pensando famílias, 22(1), 104-117. Retrieved from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2018000100009&lng=pt&tlng=pt
Menegatti, C. L., Pianovski, M. A. D., & Löhr, S. S. (2016). Interações iniciais entre pais, mães e bebês de 0 a 3 anos: Revisão de literatura. Estudos de Psicologia, 21(4), 381-391. doi: https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160037
Ormeño, G., & Stelko-Pereira, A. C. (2017). Filhos nascidos no cárcere e as dificuldades do exercício da maternidade em ambiente prisional. Psicologia Argumento, 33(82), 432-445. doi: https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.082.AO07
Powell, C., Marzano, L., & Ciclitira, K. (2017). Mother–infant separations in prison. A systematic attachment-focused policy review. The Journal of Forensic Psychiatry & Psychology, 28(2), 274-289. doi: https://doi.org/10.1080/14789949.2017.1324580
Ribas, A. F. P & Seidl-de-Moura, M. L. (1999). Manifestações iniciais de trocas interativas mãe-bebê e suas transformações. Estudos de psicologia, 4(2), 273-288. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1999000200005
Seidl-de-Moura, M. L., Ribas, A. F. P., Seabra, K. C., Pessôa, L. F., Ribas Jr., R. C., & Nogueira, S. E. (2004). Interações iniciais mãe-bebê. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 295-302. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-79722004000300002
Seidl-De-Moura, M. L. et al. (2008). Interações mãe-bebê de um e cinco meses: Aspectos afetivos, complexidade e sistemas parentais predominantes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(1), 66-73. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-79722008000100009
Silva, J. D. (2018). Resiliëncia e Família: Uma análise da produção científica no período de 2006 a 2017. Revista de Ciencias Empresariales y Sociales, 1(1), 164-179. Retrieved from: https://publicacionescientificas.uces.edu.ar/index.php/empresarialesysociales/article/view/483/481
Silva, R. P. & Porto, M. C. (2016). A Importância da Interação Mãe-Bebê. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 20(2), 73-78. Retrieved from: https://revista.pgsskroton.com/index.php/ensaioeciencia/article/view/4045/3271
Wendland-Carro, J., Piccinini, C. A., & Millar, W. S. (1999). The Role of an Early Intervention on Enhancing the Quality of Mother-Infant Interaction. Child Development, 70(3), 713-721. doi: https://doi.org/10.1111/1467-8624.00051
Zamberlan, M.A.T. (2002). Interação mãe-criança: enfoques teóricos e implicações decorrentes de estudos empíricos. Estudos de Psicologia, 7(2), 399-406. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2002000200021
DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2021.v13i2.4337
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Copyright (c) 2021 Catia Bibiano dos Santos, Jéssica de Sezaro, João Rodrigo Maciel Portes, Carina Nunes Bossardi
ISSN 2175-5027
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.
BASES DE DADOS E INDEXADORES
![]() | ![]() | ![]() | ||
![]() | ![]() | ![]() | ||
![]() | ![]() | ![]() | ||
![]() | ![]() |