Representaciones Sociales de Salud para Trabajadoras Sexuales

Marieli Mezari Vitali, Camila Maffioleti Cavaler, Luiz Felipe Andrade Quadros, Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Jacks Soratto, Amanda Castro

Resumen


El objetivo del estudio fue comprender las representaciones sociales de las trabajadoras sexuales en materia de salud. La presente investigación es un estudio exploratorio descriptivo, con un enfoque cualitativo. Se entrevistó a 12 participantes, en situación de prostitución, que viven en la región sur de Santa Catarina. Los instrumentos de estudio fueron reducidos asociativos y semiestructurados. Los datos se enviaron a la Clasificación jerárquica descendente simple, realizada con el software IRAMUTEQ. El corpus se dividió en 7 clases, llamadas: "Miedo al VIH", "Amenaza", "Estado de salud", "Experiencias", "Doctor", "Condón" y "Hábitos". Los resultados señalaron la ambigüedad entre los términos salud y enfermedad para profesionales del sexo, con prácticas de salud adoptadas solo en situaciones extremas y ancladas en experiencias de cuidado infantil. Las ITS y el VIH se citaron ampliamente como una etiqueta atribuida a la profesión, objetivada en la figura de la prostituta. Se identifica la necesidad de programas de educación sanitaria para profesionales del sexo destinados a la promoción de la salud, el conocimiento de los métodos de protección y el conocimiento de las ITS existentes.


Palabras clave


representación social; salud; trabajo sexual; trabajadoras sexuales

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DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2021.v13i1.3962

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