Teenagers Children of Abstinent Chemical Dependents: How do They Relate to Alcohol?

Andréia Arend Podolano, Clarisse Pereira Mosmann, Denise Falcke

Abstract


The aim of this study was to understand the perception of adolescents about alcohol consumption in families, in which at least one parent is a chemical dependent on abstinence. A qualitative exploratory research, based on the systemic paradigm was conducted. Four adolescents were interviewed using sociodemographic data questionnaire, semi-structured interview, Dilemmas interview and AUDIT-C. In the content analysis, four thematic categories were identified: (1) History and family context of substance abuse and abstinence (2) protection factors for the non-use of alcohol by adolescents, (3) Risk factors for the use of alcohol by Adolescents and (4) contradictions and ambivalence of adolescents regarding the use of alcohol. All adolescents interviewed had knowledge of the parent’s history regarding the chemical dependence and abstinence, which led them to avoid alcohol use. However, in one of the cases, the peer group and the transgenerational questions presented themselves as a risk factor. In the interview of dilemmas, the participants demonstrated ambivalence regarding the use of alcohol. We highlight the need of attention about the transgenerational factors involved in alcohol abuse and dependence.


Keywords


adolescent; parents; family relations; substance-related disorders

References


Alati, R., Baker, P., Betts, K. S., Connor, J. P., Little, K., Sanson, A., & Olsson, C. A. (2014). The role of parental alcohol use, parental discipline and antisocial behaviour on adolescent drinking trajectories. Drug and alcohol dependence, 134, 178-184. doi: https://doi.org/10.1016/j.drugalcdep.2013.09.030

Baptista, M. N., Cardoso, H. F., & Gomes, J. O. (2012). Intergeracionalidade familiar. In M. N. Baptista & M. L. M. Teodoro (Orgs.), Psicologia de família: teoria, avaliação e intervenção (pp. 16-26). São Paulo, SP: Artmed.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (4a ed.). Lisboa, PT: Edições 70.

Campos, C.J.G. (2004). Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 57(5), 611-4. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n5/a19v57n5

Cardoso, L.R.D., & Malbergier, A. (2014). Habilidades sociais e uso de drogas em adolescentes. Pediatria Moderna, 50(12), 570-575. Recuperado de http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5997

Carter, B., & McGoldrick, M. (2011). As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. In B. Carter & M. McGoldrick (Cols.), As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar (2a. ed, pp. 7-29) (M. A. V. Veronese, Trad.). Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Coelho, L.R.M., & Oliveira, M.S. (2014). Avaliação dos comportamentos dependentes. Aletheia, 43/44, 248-251. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/1150/115039411019.pdf

Cortés, J.M. G., Méndez, M. G., & Aragón, S. R. (2015). Potencial resiliente en familias con adolescentes que consumen y no consumen alcohol. Acta Colombiana de Psicología, 18(2), 163-172. doi: https://doi.org/10.14718/ACP.2015.18.2.14

Diehl, A., & Figlie, N.B. (2014). Prevenção ao uso de álcool e drogas: o que cada um de nós pode e deve fazer? Um guia para pais, professores e profissionais que buscam um desenvolvimento saudável para crianças e adolescentes. Porto Alegre, RS: Artmed.

Donaldson, C. D., Handren, L. M., & Crano, W. D. (2016). The enduring impact of parent’s monitoring, warmth, expectancies, and alcohol use on their children’s future binge drinking and arrests: a longitudinal analysis. Prevention Science, 17(5), 606-614. doi: https://doi.org/10.1007/s11121-016-0656-1

Falcke, D., & Wagner, A. (2014). A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: definição e conceitos. In A. Wagner (Org.), Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares (pp. 25-46). Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.

Favaro, F., & de Paula, S. R. (2012). Dependentes químicos: o perfil da abstinência de drogas. J. Health Sci Inst, 30(1), 41-43. Recuperado de https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2012/01_jan-mar/V30_n1_2011_p41-43.pdf

Fernandes, S., Dolejal, B.A., Silva, D.C., Ferigolo, M., & Barros, H.M.T. (2015). Os benefícios obtidos com a parada do uso de drogas por usuários de um serviço de teleatendimento. Aletheia, 46, 66-73. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=115048330006

Gil, A.C. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas.

Gomes, L. B., Bolze, S. D. A., Bueno, R. K., & Crepaldi, M. A. (2014). As Origens do Pensamento Sistêmico: Das Partes para o Todo. Pensando Famílias, 18(2), 183-316. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v18n2/v18n2a02.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2016). 55,5% dos estudantes já consumiram bebida alcoólica e 9,0% experimentaram drogas ilícitas. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-denoticias/releases/9501-pense-2015-55-5-dos-estudantes-ja-consumiram-bebida-alcoolica-e-9-0-experimentaram-drogas-ilicitas

Krestan, J., & Bepko, C. M. S. W. (1995). Problemas de alcoolismo e o ciclo de vida familiar. In B. Carter & M. Mc Goldrick (Orgs.). As mudanças no ciclo da vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar (pp. 415-439). Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

LaBrie, J. W., Boyle, S. C., & Napper, L. E. (2015). Alcohol abstinence or harm-reduction? Parental messages for college-bound light drinkers. Addictive behaviors, 46, 10-13. doi: https://doi.org/10.1016/j.addbeh.2015.02.019

Laranjeira, R., Pinsky, I., Zaleski, M., & Caetano, R. (2007). II Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Recuperado de http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/93283

McLaughlin, A., Campbell, A., & McColgan, M. (2016). Adolescent Substance Use in the Context of the Family: A Qualitative Study of Young People’s Views on Parent-Child Attachments, Pareting Style and Parental Substance Use. Substance use & Misuse, 51(14), 1846-1855. doi: https://doi.org/10.1080/10826084.2016.1197941

Minuchin, S. (1982). Famílias: funcionamento & tratamento (J.A. Cunha, Trad.). Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Minuchin, S., & Fishman, H.C. (1990). Técnicas de terapia familiar. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Moretti-Pires, R. O., & Corradi-Webster, C. M. (2011). Adaptação e validação do Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) para população ribeirinha do interior da Amazônia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27(3), 497-509. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/csp/2011.v27n3/497-509/pt

Mrug, S., & McCay, R. (2013). Parental and peer disapproval of alcohol use and its relationship to adolescent drinking: Age, gender, and racial differences. Psychology of addictive behaviors, 27(3), 604-614. doi: https://doi.org/10.1037/a0031064

Natividade, J.C., Aguirre, R.C., Bizarro, L., & Hutz, C.S. (2012). Fatores de personalidade como preditores do consumo de álcool por estudantes universitários. Cadernos de Saúde Pública, 28(6), 1091-1100. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/csp/2012.v28n6/1091-1100/pt

Organização Mundial da Saúde. (2017). World Health Statistics 2017. Recuperado de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/255336/1/9789241565486-eng.pdf?ua=1

Park, J.S., &, Kim, T.H. (2009). Do types of organizational culture matter in nurse job satisfaction and turnover intention? Leadership in Health Services, 22(1), 20-38. doi: https://doi.org/10.1108/17511870910928001

Payá, R. (2010). A dependência química na visão sistêmica. In R. Payá, Intercâmbio das psicoterapias: abordagens e transtornos (pp. 513-522). São Paulo, SP: Roca.

Payá, R. (2017). Intervenções familiares para o abuso e dependência de álcool e outras drogas. Rio de Janeiro, RJ: Roca.

Penso, M. A., & Costa, L. F. (2008). A Transmissão geracional em diferentes contextos; da pesquisa e intervenção. São Paulo, SP: Summus.

Pereira, M. O., Silva, S. S., Oliveira, M. A. F., Vargas, D., Colvero, L. A, & Leal, B. M. M. L. (2011). A percepção dos adolescentes acerca do álcool e outras drogas no contexto familiar. SMAD Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool E Drogas, 7(3), 148-154. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.v7i3p148-154

Prata, E.M.M., & Santos, M.A. (2009). Reflexões sobre as relações entre drogadição, adolescência e família: um estudo bibliográfico. Estudos de Psicologia, 11(3), 315-322. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/%0D/epsic/v11n3/09.pdf

Schenker, M., & Minayo, M.C. S. (2005). Fatores de risco e de proteção para uso de drogas na adolescência. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3), 707-717. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/csc/2005.v10n3/707-717/pt

Sociedade Brasileira de Pediatria (2017). Recuperado de https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sociedade-de-pediatria-lanca-guia-para-estimular-a-prevencao-ao-consumo-de-alcool-precoce-entre-os-adolescentes/

Vasters, G.P., & Pillon, S.C. (2011). O uso de drogas por adolescentes e suas percepções sobre adesão e abandono de tratamento especializado. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19(2). Recuperado de https://www.redalyc.org/html/2814/281421955013




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2020.v12i1.3315

Refbacks

  • There are currently no refbacks.




Copyright (c) 2019 Andréia Arend Podolano, Clarisse Pereira Mosmann, Denise Falcke

ISSN 2175-5027

Licença Creative Commons
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png