Direitos humanos e o uso progressivo da força. Novas tecnologias a serviço das forças de segurança pública como ferramentas para a proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana
DOI:
https://doi.org/10.18256/2238-0604/revistadedireito.v8n2p177-196Resumo
Neste trabalho trataremos sobre as inovações tecnológicas colocadas a serviço da proteção dos direitos humanos, no tema da segurança pública. Os envolvidos na fiscalização e guarda de pessoas e patrimônio, ou seja, as instituições policiais, guardas municipais e penitenciárias, devem pautar seus atos de modo a observar o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana. Em uma sociedade conflitante como a nossa, as situações de violência e conflito armado são parte do cotidiano e as instituições encarregadas pela manutenção da ordem e aplicação da lei tem uma responsabi-lidade direta nesse sentido. Em um mundo globalizado e cada vez mais complexo surge a necessidade de novas doutrinas de trabalho e mudanças de paradigmas. Desenvolvem-se então novas ferramentas tecnológicas as quais, quando postas a serviço da paz social, vêm a contribuir de forma significativa com a atividade de segurança pública, na busca pelo oferecimento de segurança à sociedade tendo, com a sua aplicação, um mínimo de lesividade possível àqueles indivíduos inseridos nesse contexto. Novas doutrinas surgiram, como a do “uso progressivo da força”, e com elas o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de fazer frente a questões de enfrentamentos na realidade da segurança pública. Trataremos especificamente da tecnologia chamada dispositivos de condução de energia (DCE), conhecida como “pistola de choque” ou “Taser”, dispositivo esse tilizado como instrumento de controle em situações de não-violência, violência iminente ou violência moderada, onde a utilização da força física se torna inadequada e o uso de armamento letal se mostra desproporcional e desprovido de razoabilidade.Downloads
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