Direito e literatura: intersecções a partir de Alice no País das Maravilhas

Autores

  • Albano Marcos Bastos Pêpe Doutor em Direito pela UFPR. Professor na Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA
  • Paulo Ferrareze Filho Mestre em Direito pela UNISINOS/RS. Professor na Faculdade AVANTIS/SC.

DOI:

https://doi.org/10.18256/2238-0604/revistadedireito.v7n2p9-32

Resumo

Diante da proposta de se pensar o Direito fora da normatividade é que se aproximam do campo jurídico olhares de outras dimensões do conhecimento. A partir da obra de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, é possível encontrar analogias que podem se constituir como importantes pistas para que o Direito caminhe em direção à cura de suas angústias históricas. A metodologia aplicada ao estudo se concentrou na pesquisa bibliográfica. Diante dos paralelos feitos, observou-se que também ao Direito importaria a coragem de Alice, já que poderia valer-se dos aspectos inconscientes narrados pela psicologia como forma de alargar o conhecimento de uma “ciência” que, apesar de tratar com seres humanos, pouco conhece deles. Concluiu-se, também, que os novos olhares trazidos para o Direito podem significar novas formas de resolver os conflitos sociais. Assim, utilizando-se da teoria propagada por Luis Alberto Warat, especialmente no livro Manifesto do Surrealismo Jurídico, propõe-se ir além das velhas dicotomias do Direito e promover a mediação como caminho possível para resolver os problemas sociais e trazer conforto psíquico às pessoas que estejam em conflito.

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Publicado

07-10-2011

Como Citar

BASTOS PÊPE, Albano Marcos; FILHO, Paulo Ferrareze. Direito e literatura: intersecções a partir de Alice no País das Maravilhas. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, RS, Brasil, v. 7, n. 2, p. 9–32, 2011. DOI: 10.18256/2238-0604/revistadedireito.v7n2p9-32. Disponível em: https://seer.atitus.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/265. Acesso em: 8 set. 2025.