Psicodiagnóstico Miocinético: evidências de validade entre técnicas expressivas e técnicas de autorrelato

Eni Ribeiro da Silva, Fabian J. M. Rueda

Abstract


O objetivo foi investigar evidências de validade entre o PMK e a Escala de Tendência à Agressividade (EATA) e a Escala de Avaliação de Impulsividade (EsAvI) e entre o PMK e o Palográfico. A amostra foi composta por 300 sujeitos de 18 a 61 anos e de ambos os sexos. Todos os participantes foram submetidos ao PMK e ao Palográfico, e destes, 110 se submeteram à EATA e à EsAvI. Os dados do PMK foram separados em três grupos (-4 a +4, +/-5 a +/-8 e +/-9 a +/-12). Em relação à impulsividade, a análise de variância revelou apenas um traçado com resultado significativo e em relação a agressividade somente dois traçados diferenciaram os grupos. Apenas um traçado do PMK correlacionou positivamente (0,28, p<0,001) com o tamanho dos palos. As correlações entre a porcentagem de ganchos no Palográfico e o PMK não foram significativas. O teste qui-quadrado não revelou associações significativas entre os dados qualitativos do Palográfico e o PMK.

References


Adrados, I. (1967). Respostas de espaço em branco no teste de Rorschach e sua correlação com dados do PMK e da entrevista. Arquivos Brasileiros de Psicotécnica, 4(2), 9-28.

American Educational Research Association, American Psychological Association, National Council on Measurement in Education (2014), Standards for Educational and Psychological Testing. Washington, DC: American Educational Research Association.

Allport, G. W. (1973). Personalidade: padrões e desenvolvimento. São Paulo: EPU.

Alves, I. C. B., & Esteves, C. (2004). O teste Palográfico na avaliação da personalidade. São Paulo: Vetor.

Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bessa, P. P. (1954). A fidedignidade do Psicodiagnóstico Miocinético. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, 6, 232-241.

Borges, P. M. M., Loth, O., & Resende, A. C. (2012). Convergências entre variáveis do Método de Rorschach e o fator estabilidade emocional: informações preliminares. Métodos projetivos e avaliação psicológica: atualizações, avanços e perspectivas. VI Congresso da Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos. Brasília, DF. 12-27.

Conti, F. D. (2014). Investigação da validade e precisão do Psicodiagnóstico Miocinético - PMK. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Galland de Mira, A. M. (1987). Psicodiagnóstico Miocinético. São Paulo: Vetor.

López, E. M. (1946). El Psicodiagnóstico Miokinético. Psiquiatria, 3ª ed. Buenos Aires: Ateneo.

Mira y López, E. M. (1949). Aplicação do psicodiagnóstico miocinético ao estudo da agressividade. Arquivos Brasileiros de Psicotécnica, 1(1), 69-11.

Loth, O. A. M. (2012). Instrumentos de Avaliação de Personalidade e Validade. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia.

Meehl, P. E. (2000). The Dynamics of “Structured” Personality Tests. Journal of Clinical Psychology, 56(3), 367-373.

Messick, S. (1989). Meaning and Values in Test Validation: The Science and Ethics of Assessment. Educational Researcher, 18(2), 05-11.

Meyer, G. J. (1996). The Rorschach and MMPI: Toward a more scientifically differentiated understanding of cross-method assessment. Journal of Personality Assessment, 67, 558-578.

Pasquali, L. (1999). Testes referentes a construto: Teoria e modelo de construção. Em L. Pasquali (Org.). Instrumentos psicológicos: Manual prático de elaboração (pp. 37-71). Brasília: Editora LabPAM/IBAPP.

Primi, R., Muniz, M. N., & Nunes, C. H. S. (2009). Definições contemporâneas de validade dos testes psicológicos. Em C. S. Hutz (Org.) Avanços e polêmicas em avaliação psicológica (pp. 243-265). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Rennes, P. (1965). Une analyse factorielle du PMK de Mira y López. Revue de Psychologie Appliquée, 15(3), 149-177.

Rueda, F. J. M., & Ávila-Batista, A. C. (2011). Escala para Avaliação da Impulsividade: Formas A e B (EsAvI- A e EsAvI-B). São Paulo: Vetor.

Silva, A. & Fernandes da Fonseca, A. (2000). Estudo de variáveis psicomotoras e comportamentais na normatização de algumas alterações mentais. Revista de Psiquiatria, 1(2), 35-44.

Sisto, F.F. (2012). Escala de Avaliação de Tendência a Agressividade. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A. E., & Pasqualini-Casado, L. (2006). A cientificidade das técnicas projetivas em debate. Psico-USF, 11(2), 185-193.

Weiner, I. B., & Greene, R. L. (2004). Handbook of personality assessment. New York: Wiley.




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v8n2p122-132

Refbacks

  • There are currently no refbacks.




Copyright (c) 2016 Revista de Psicologia da IMED

ISSN 2175-5027

Licença Creative Commons
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png