O Impacto de Músicas Autodepreciativas nos Pensamentos e Afetos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18256/2175-5027.2022.v14i2.4340

Palavras-chave:

música, pensamento, afeto, autoimagem

Resumo

Este estudo objetivou observar o impacto de músicas autodepreciativas nos pensamentos e afetos, e o papel da autoestima e outras variáveis relacionadas à música (avaliação e familiaridade) nessa relação. Cento e trinta e seis sujeitos participaram de um experimento aonde ouviram uma música (autodepreciativa / controle) e responderam: uma tarefa de palavras, a Escala de Afetos Positivos e Negativos e a Escala de Autoestima de Rosenberg, que passaram por teste-t, correlação bivariada, ANOVA fatorial e mediação no JASP. Os resultados indicaram que os sujeitos expostos à música autodepreciativa apresentaram mais associações e afetos negativos e menos afetos positivos. As análises de mediação mostraram dois modelos significativos: música - familiaridade - afetos positivos (efeitos indiretos: λ = -0.160, IC 95% = -0.32 - 0.01, p <0.05; efeitos totais: λ = -0.381, IC 95% = - 0.711 - -0.051, p < 0.05); e música - avaliação - afetos negativos (efeitos indiretos: λ = 0.614, 95% IC = 0.269 - 0.959, p <0,05; efeitos totais: λ = 0,397, IC 95% = 0,065 - 0,728, p <0,05). É possível concluir que o objetivo foi cumprido, destacando o impacto de músicas depreciativas no bem-estar.

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Biografia do Autor

  • Isabella Silva Santos, Universidade Federal da Paraíba
    Mestranda em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba; Psicóloga graduada na mesma instituição.
  • Carlos Eduardo Pimentel, Universidade Federal da Paraíba

    Possui Doutorado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações (PSTO) pela Universidade de Brasília (UnB, 2012), Mestrado em Psicologia (Psicologia Social, UFPB, 2004), Formação em Psicologia (UFPB, 2005) e Licenciatura em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB, 2001). Coordenador e fundador do Laboratório de Psicologia da Mídia (LPM), onde orienta alunos de graduação e pós-graduação. Tem experiência em Psicologia, com ênfase em Processos Grupais e de Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: letras de músicas, preferência musical, atitudes, validade de medidas psicológicas, comportamentos antissociais e pró-sociais. Atualmente é Professor Adjunto IV do Departamento de Psicologia e da Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba. Tem contribuído como revisor de revistas internacionais como Personality and Individual Differences, SAGE Open, Interamerican Journal of Psychology e Substance Use & Misuse e nacionais como Estudos de Psicologia (Campinas), Psicologia: Reflexão & Crítica, Psicologia: Teoria & Pesquisa e Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Publicou 75 artigos científicos em revistas indexadas e 2 artigos em revistas de divulgação científica, sendo a maioria de psicologia. Organizou 3 livros de psicologia social e publicou 13 capítulos. Concedeu entrevistas para a TV, rádio e jornal impresso.

  • Tailson Evangelista Mariano, Universidade Federal da Paraíba

    Doutor e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba e graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí. Coordena e realiza pesquisas sobre os efeitos da mídia no comportamento humano e nas atitudes.

     

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Publicado

12/30/2022

Edição

v. 14 n. 2 (2022): Julho-Dezembro

Seção

Artigo empírico

Licença

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Como Citar

Santos, I. S., Pimentel, C. E., & Mariano, T. E. (2022). O Impacto de Músicas Autodepreciativas nos Pensamentos e Afetos. Revista De Psicologia Da IMED, 14(2), 153-169. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2022.v14i2.4340