Perfil de Hombres Autores de Violencia Contra la Mujer: Una Análisis Documental

Juliano Beck Scott, Isabel Fernandes de Oliveira

Resumen


Se objetivó, en este estudio, analizar el perfil de hombres autores de violencia doméstica, a fin de contribuir con estrategias de enfrentamiento y de prevención. Se trata de una investigación cualitativa de base documental realizada a partir de fichas de atención del núcleo investigado que se encuentra ubicado en una capital de la región nordeste de Brasil, reconocida por sus altos índices de violencia contra la mujer. Se analizaron las fichas de 241 hombres, abarcando el período de septiembro de 2012 a septiembro de 2017. Los datos fueron sometidos al análisis de contenido. Los principales resultados corroboran con estudios encontrados en la literatura, indicando que, en su mayoría, los hombres poseían vínculo con la agredida, pertenecían a estratos más pauperizados y practicaron violencia física. Además, los resultados apuntan que el perfil encontrado remite a una clase estructuralmente criminalizable, demostrando la selectividad criminal existente en nuestra sociedad, la cual incide sobre el estado de las relaciones de poder entre las clases sociales. Los datos también apuntaron aspectos relacionados a la culpabilización / responsabilización de la mujer por la violencia sufrida.


Palabras clave


hombres; prevención; castigo; violencia contra la mujer

Referencias


Audi, C. A. F., Segall-Corrêa, A. M., Santiago, S. M., Andrade, M. G., & Pérez-Escamilla, R. (2008). Violência doméstica na gravidez: prevalência e fatores associados. Rev. Saúde Pública, 42(5), 877-885. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/rsp/v42n5/6642.pdf

Azevedo, C. M. O., & Neto, J. W. (2015). Lei Maria da Penha: um basta à violência de gênero. Diálogo, 28, 59-72. doi: https://doi.org/10.18316/2029

Baratta, A. (2002). Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal (3a ed.). Rio de Janeiro: Editora Revan: Instituto Carioca de Criminologia.

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo (4a ed.). Lisboa: Edições 70.

Biswas, R. K., Rahman, N., Kabir, E., & Raihan, F. (2017). Women’s opinion on the justification of physical spousal violence: a quantitative approach to model the most vulnerable households in Bangladesh. PLoS ONE, 12(11), 1-13. doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0187884

Brasil. (2006). Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006. Brasília: DF, 2006. Retrieved from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Delphy, C. (2009). Patriarcado (teorias do)*. In H. Hirata et al. (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora UNESP.

Efrem Filho, R. (2010). (Anti) Éticas e dialéticas: algumas atrevidas digressões acerca das normatividades (Contra-) Hegemônicas. In B. Medrado et al. Homens e masculinidades: práticas de intimidade e políticas públicas. Recife: Instituto PAPAI.

Gonçalves, J. P. B. (2017). As contribuições da noção de interseccionalidade e dos estudos feministas pós-coloniais para o campo das intervenções com homens autores de violência doméstica contra as mulheres. In A. Beiras, & M. Nascimento. (Orgs.). Homens e violência contra mulheres: pesquisas e intervenções no contexto brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Griebler, C. N., & Borges, J. L. (2013). Violência contra a mulher: perfil dos envolvidos em Boletins de Ocorrência da Lei Maria da Penha. Psico, 44(2), 215-225. Retrieved from http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/11463/9640

Gil, A. C. (2007). Métodos e técnicas de pesquisa social (5a ed.). São Paulo: Atlas.

Instituto de Pesquisa DataSenado. (2017). Relatório da Violência doméstica e familiar contra a mulher, junho/2017. Pesquisa DataSenado. Instituto de Pesquisa DataSenado, Observatório da Mulher contra a Violência, Secretaria de Transparência, Senado Federal. Retrieved from https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/arquivos/aumenta-numero-de-mulheres-que-declaram-ter-sofrido-violencia

Leite, F., & Lopes, P. V. L. (2013). Serviços de educação e responsabilização para homens autores de violência contra mulheres: as possibilidades de intervenção em uma perspectiva institucional de gênero. In P. V. L. Lopes, & F. Leite (Orgs). Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública. Rio de Janeiro: ISER – Instituto de Estudos da Religião.

Madureira, A. B., Raimondo, M. L., Ferraz, M. I. R., Marcovicz, G. V., Labronici, L. M., & Mantovani, M. F. (2014). Perfil de homens autores de violência contra mulheres detidos em flagrante: contribuições para o enfrentamento. Esc. Anna Nery, 18(4), 600-606. doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20140085

Marasca, A. R. et al. (2017). Marital physical violence suffered and committed by men: repeating family patterns? Psico-USF, 22(1), 99-108. doi: https://doi.org/10.1590/1413-82712017220109

Martins, J. C. (2017). Determinantes da violência doméstica contra a mulher no Brasil. (Dissertação de Mestrado em Economia Aplicada, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil). Retrieved from http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12860

Morgante, M. M., & Nader, M. B. (2014). O patriarcado nos estudos feministas: um debate teórico. Anais do XVI Encontro Regional de História da ANPUH-RIO: saberes e práticas científicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Retrieved from http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1399953465_ARQUIVO_textoANPUH.pdf

Paixão, G. P. N. et al. (2018). Naturalização, reciprocidade e marcas da violência conjugal: percepções de homens processados criminalmente. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(1), 190-196. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0475

Parente, E. O.; Nascimento, R. O., & Vieira, L. J. E. S. (2009). Enfrentamento da violência doméstica por um grupo de mulheres após a denúncia. Estudos feministas, 17(2), 445-465. doi: https://doi.org/1590/S0104-026X2009000200008

Patias, N. D., Bossi, T. J., & Dell’Aglio, D. D. (2014). Repercussões da exposição à violência conjugal nas características emocionais dos filhos: revisão sistemática de literatura. Temas em Psicologia, 22(4), 901-915. doi: https://doi.org/10.9788/TP2014.4-17

Prates, P. L., & Alvarenga, A. T. (2014). Grupos reflexivos para homens autores de violência contra a mulher: sobre a experiência na cidade de São Paulo. In E. A. Blay (Org.). Feminismo e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Saffioti, H. I. B. (1987). O poder do macho. São Paulo: Moderna.

Saffioti, H. I. B. (2004). Gênero, Patriarcado, Violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.

Santos, A. C. W., & Moré, C. L. O. (2011). Impacto da violência no sistema familiar de mulheres vítimas de agressão. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(2), 220-235. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n2/v31n2a03.pdf

Silva, C. D., Gomes, V. L. O., Acosta, D. F., Barlem, E. L. D., & Fonseca, A. D. (2013). Epidemiologia da violência contra a mulher: características do agressor e do ato violento. Rev. Enferm UFPE on line, 7(1), 8-14. doi: https://doi.org/10.5205/reuol.3049-24704-1-LE.0701201302

Silva, A. C. L. G., Coelho, E. B. S., & Njaine, K. (2014). Violência conjugal: as controvérsias no relato dos parceiros íntimos em inquéritos policiais. Ciência e Saúde Coletiva, 19(4), 1255-1266. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.01202013

Silva, A. C. L. G., Coelho, E. B. S., & Moretti-Pires, R. O. (2014). O que se sabe sobre o homem autor de violência contra a parceira íntima: uma revisão sistemática. Revista Panamericana de Salud Pública, 35(4), 278-283. Retrieved from https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2014.v35n4/278-283/pt

Veras, É. V. C. O., Costa, J., & Castro, M. I. (2014). Programa de agressores como parte da resposta coordenada da comunidade – a experiência do grupo reflexivo de homens no Ministério Público do Rio Grande do Norte. Fides: Revista de Filosofia do Direito, do Estado e da Sociedade, 5(1), 65-83. Retrieved from https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=15488

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. Brasília: DF. Retrieved from https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2018.v10i2.2951

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c) 2018 Juliano Beck Scott, Isabel Fernandes de Oliveira

ISSN 2175-5027

Licencia de Creative Commons
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png