Prevención de la Violencia Obstétrica: Un Análisis Documental de Cartillas para Mujeres
Resumen
La violencia obstétrica es considerada un problema de salud pública, con gran impacto social. Este estudio cualitativo buscó identificar indicadores útiles en la difusión de información para sensibilizar a las mujeres sobre la violencia obstétrica. A partir de un análisis documental de ocho folletos difundidos gratuitamente con el objetivo de prevenir la violencia obstétrica, se realizó el análisis de contenido de Bardin y se arribaron a tres categorías: Conceptualización y Caracterización de la Violencia Obstétrica, Pautas y Sugerencias para Estrategias de Afrontamiento de la Violencia Obstétrica; y Aspectos Relacionados con la Prevención por Diferentes Públicos. Los resultados demostraron que los materiales informativos, en lenguaje accesible sobre la asistencia humanizada, pueden ser muy efectivos para proteger a las mujeres en estado de gestación, parturienta o posparto. Se discutieron aspectos estratégicos de las cartillas, como orientaciones sobre denuncias y otras acciones orientadas a la salud de la mujer, que pueden contribuir a una mejor atención perinatal. Se sugirieron estudios futuros en el ámbito de difundir información orientada a un parto seguro y mejorar la atención, potenciar la prevención de riesgos y combatir las prácticas violentas en el ámbito obstétrico.
Palabras clave
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))Referencias
Abreu, S., & Murta, S. G. (2018). A Pesquisa em Prevenção em Saúde Mental no Brasil: A Perspectiva de Especialistas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 34. https://doi.org/10.1590/0102.3772e34413
Assis, J. F. (2018). Interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos: Compreensões à violência obstétrica. Serviço Social & Sociedade, (13), pp. 547- 565. https://doi.org/10.1590/0101-6628.159
Bardin, L. (2015). Análise de conteúdo. Editora 70. (Trabalho original publicado em 1977).
Barrera, D. C., & Moretti-Pires, R. O. (2021). Da violência obstétrica ao empoderamento de pessoas gestantes no trabalho das doulas. Revista Estudos Feministas, 29(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n162136
Brandt, G. P., Souza, S. J. P., Migoto, M. T., & Weigert, S. P. (2018). Violência obstétrica: A verdadeira dor do parto. Revista Gestão & Saúde, 19(1), pp. 19-37. https://www.herrero.com.br/revista/19/01
Chauvet, E. (Diretor). (2013). O renascimento do parto [Documentário]. Bretz Filmes.
Defensoria Pública da Bahia. (s. d.). Conversando sobre violência obstétrica: Identifique e denuncie. http://www.defensoria.ba.def.br/wp- content/uploads/2018/08/violenciaobstetrica-site.pdf
Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. (2011). Violência obstétrica. Núcleo Institucional de Promoção & Defesa dos Direitos das Mulheres. https://www.naosecale.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/DEF-Cartilha- Violencia-Obste%CC%81trica-2021-PARA-PORTAL.pdf
Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina. (s. d.) Violência obstétrica: Enfrentar para humanizar. Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres – Defensoria Pública de SC & Centro de Estudos, de Capacitação e de Aperfeiçoamento da Defensoria Pública de SC. https://www.ppgtpc.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/documentos/pub_2020-08- 25_cartilha-obstetrica2.pdf
Defensoria Pública do Estado de São Paulo. (2017). Violência obstétrica: você sabe o que é? Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher e Associação Artemis. https://www.defensoria.sp.gov.br/documents/20122/301164/nudem_14.pdf/c158 70ea-5ccd-0f30-2177-ec2bcdb4d062?t=1646405759305
Defensoria Pública do Estado de São Paulo. (2021). Conversando sobre violência obstétrica. Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. https://www.defensoria.sp.gov.br/documents/20122/301164/nudem_13.pdf/f60e278a-4bd2-0094-2917-e9fc0c74d310?t=1646405755026
Diniz, I. V., Mendonça, A. E. O., Brito, K. K. G., Albuquerque, A. M., Oliveira, S. H. S. O., Costa, I. K. F., & Soares, M. J. G. O. (2022). Health education: A booklet for colostomized people in use of the plug. Revista Brasileira de Enfermagem, 75(1). https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0102
Fioretti, B. (Diretora). (2014). Nascer no Brasil [Documentário]. VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
Fórum de Mulheres do Espírito Santo & Parto do Princípio. (2014). Violência obstétrica é violência contra a mulher: Mulheres em luta pela abolição da violência obstétrica. https://sentidosdonascer.org/wordpress/wp-content/themes/sentidos- do- nascer/assets/pdf/controversias/Violencia-obstetrica-e-violencia-contra-a- mulher.pdf
García, L. I. D., & Fernández, Y. (2018). Situación legislativa de la Violencia obstétrica en América latina: el caso de Venezuela, Argentina, México y Chile. Revista de derecho, (51), pp. 123-143. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-68512018005000301
Klering, N. M., Petry, L. R., Garzella, H., Ogliari, K. S., &a Scherer, J. N. (2021). Obstetric violence and medical education: Answering “Who is afraid of obstetric violence?”. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 21(1), pp. 345-346. https://doi.org/10.1590/1806-93042021000100018
Lima, K. D., Pimentel, C., & Lyra, T. M. (2019). Disparidades raciais: Uma análise da violência obstétrica em mulheres negras. Ciência & Saúde Coletiva, 26(3), pp. 4909-4918. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.24242019
Martins, F. L., Silva, B. O., Carvalho, F. L. O., Costa, D. M., Paris, L. R. P., Guidi, L. R. G., Jr., Bueno, D. M. P., & David, M. L. (2019). Violência obstétrica: Uma expressão nova para um problema histórico. Revista Saúde em Foco, 11, pp. 413-423. https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/03/034_VIOL%C3%8ANCIA-OBST%C3%89TRICA-Uma-express%C3%A3o-nova-para-um-problema-hist%C3%B3rico.pdf
Medeiros, R. M. K., Figueiredo, G., Correa, A. C. P., & Barbieri, M. (2019). Repercussões da utilização do plano de parto no processo de parturição. Revista Gaúcha de Enfermagem, 40. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180233
Ministério da Saúde (2004). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes. https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf
Ministério da Saúde (2017). Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf
Ministério da Saúde (2022). Caderneta da Gestante. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_gestante_versao_eletronica.pdf
Ministério Público do Estado do Maranhão. (s. d.). Seminário de saúde materno-infantil: Nenhuma mãe a menos, nenhum bebê a menos, muitas vidas a mais. Centro de Apoio Operacional da Saúde. https://www.mpma.mp.br/arquivos/COCOM/Cartilha.pdf
Moura, R. C. M., Pereira, T. F., Rebouças, F. J., Costa, C. M., Lernardes, A. M. G., Silva, L. K. A., & Rocha, K. M. M. (2018). Cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Enfermagem em Foco, 9(4), pp. 60-65. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1333/480
Núcleo de Opinião Pública da FPA (2010). Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. Fundação Perseu Abramo e SESC. https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/pesquisaintegra_0.pdf
Oliveira, M. L, Magalhães, C. M. C., Pedroso, J. S., & Reis, L. P., Jr. (2020). Prevenção da violência obstétrica. Universidade Federal do Pará. https://www.ppgtpc.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/documentos/pub_2020-08- 25_cartilha-obstetrica2.pdf
Resolução CREMERJ n. 298 (2019). Dispõe sobre a proibição de adesão, por parte de médicos, a quaisquer documentos, dentre eles o plano de parto ou similares, que restrinjam a autonomia médica na adoção de medidas de salvaguarda do bem-estar e da saúde para o binômio materno-fetal. Rio de Janeiro. 2019. https://www.cremerj.org.br/resolucoes/exibe/resolucao/1390
Rocha, M. R., Vale, H. S., Magalhães, T. M. M., Borges, J. W. P., Machado, A. L. G., Silva, A. R. V. (2022). Validation of an educational boolet: Effect on the knowledge about prevention of metabolic syndrome in adolescents. Texto & Contexto – Enfermagem, 31. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2021-0074
Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2017). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: Relato de duas experiências. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(60), 209-220. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0896
Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana. (2020). Violência obstétrica: Cartilha de orientação e apoio para mulheres. Secretaria de Estado da Saúde & Coordenação Estadual de Saúde das Mulheres. https://ouvidoria.pb.gov.br/noticias/cartilha-sobre-violencia-obstetrica/cartilha-sobre-violencia-obstetrica.pdf
Sens, M. M., & Stamm, A. M. N. F. (2019). A percepção dos médicos sobre as dimensões da violência obstétrica e/ou institucional. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 23. https://doi.org/10.1590/Interface.170915
Tempesta, G. A. (2018). Trabalhando pelos bons vinculamentos: Reflexões antropológicas sobre o ofício das doulas. Anuário Antropológico, 43(1), pp. 37-66. https://doi.org/10.26512/anuarioantropologico.v43i1.2018/9227
Vieira, A. S. M, Vidal, D. G., Sousa, H. F. P., Dinis, M. A. P., & Sá, K. N. (2022). Education in health for individuals with chronic pain: Clinical trial. BrJP, 5(1), pp. 39-46. https://doi.org/10.5935/2595-0118.20220013
Zanqueta D, Accorsi L, Soares MR, de Souza S, Vila E. (2020). Produção de materiais psicoeducativos a gestores da saúde para intervenção na pandemia da Covid-19. Revista de Saúde Pública do Paraná. 21dez.2020;3(Supl.). http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/431
Zorzam, B., Sena, L. M., Franzon, A. C., Brum, K., & Rapchan, A. (Produtores). (2013). Violência obstétrica: A voz das brasileiras [Documentário].
DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2023.v15i2.4942
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Copyright (c) 2024 Luciana Andrade Rocha Nery, Silvia Renata Lordello
ISSN 2175-5027
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.
BASES DE DADOS E INDEXADORES