Prevención de la Violencia Obstétrica: Un Análisis Documental de Cartillas para Mujeres

Luciana Andrade Rocha Nery, Silvia Renata Lordello

Resumen


La violencia obstétrica es considerada un problema de salud pública, con gran impacto social. Este estudio cualitativo buscó identificar indicadores útiles en la difusión de información para sensibilizar a las mujeres sobre la violencia obstétrica. A partir de un análisis documental de ocho folletos difundidos gratuitamente con el objetivo de prevenir la violencia obstétrica, se realizó el análisis de contenido de Bardin y se arribaron a tres categorías: Conceptualización y Caracterización de la Violencia Obstétrica, Pautas y Sugerencias para Estrategias de Afrontamiento de la Violencia Obstétrica; y Aspectos Relacionados con la Prevención por Diferentes Públicos. Los resultados demostraron que los materiales informativos, en lenguaje accesible sobre la asistencia humanizada, pueden ser muy efectivos para proteger a las mujeres en estado de gestación, parturienta o posparto. Se discutieron aspectos estratégicos de las cartillas, como orientaciones sobre denuncias y otras acciones orientadas a la salud de la mujer, que pueden contribuir a una mejor atención perinatal. Se sugirieron estudios futuros en el ámbito de difundir información orientada a un parto seguro y mejorar la atención, potenciar la prevención de riesgos y combatir las prácticas violentas en el ámbito obstétrico.


Palabras clave


violencia obstétrica; salud de la mujer; atención perinatal

Texto completo:

PDF (Português (Brasil))

Referencias


Abreu, S., & Murta, S. G. (2018). A Pesquisa em Prevenção em Saúde Mental no Brasil: A Perspectiva de Especialistas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 34. https://doi.org/10.1590/0102.3772e34413

Assis, J. F. (2018). Interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos: Compreensões à violência obstétrica. Serviço Social & Sociedade, (13), pp. 547- 565. https://doi.org/10.1590/0101-6628.159

Bardin, L. (2015). Análise de conteúdo. Editora 70. (Trabalho original publicado em 1977).

Barrera, D. C., & Moretti-Pires, R. O. (2021). Da violência obstétrica ao empoderamento de pessoas gestantes no trabalho das doulas. Revista Estudos Feministas, 29(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n162136

Brandt, G. P., Souza, S. J. P., Migoto, M. T., & Weigert, S. P. (2018). Violência obstétrica: A verdadeira dor do parto. Revista Gestão & Saúde, 19(1), pp. 19-37. https://www.herrero.com.br/revista/19/01

Chauvet, E. (Diretor). (2013). O renascimento do parto [Documentário]. Bretz Filmes.

Defensoria Pública da Bahia. (s. d.). Conversando sobre violência obstétrica: Identifique e denuncie. http://www.defensoria.ba.def.br/wp- content/uploads/2018/08/violenciaobstetrica-site.pdf

Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. (2011). Violência obstétrica. Núcleo Institucional de Promoção & Defesa dos Direitos das Mulheres. https://www.naosecale.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/DEF-Cartilha- Violencia-Obste%CC%81trica-2021-PARA-PORTAL.pdf

Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina. (s. d.) Violência obstétrica: Enfrentar para humanizar. Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres – Defensoria Pública de SC & Centro de Estudos, de Capacitação e de Aperfeiçoamento da Defensoria Pública de SC. https://www.ppgtpc.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/documentos/pub_2020-08- 25_cartilha-obstetrica2.pdf

Defensoria Pública do Estado de São Paulo. (2017). Violência obstétrica: você sabe o que é? Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher e Associação Artemis. https://www.defensoria.sp.gov.br/documents/20122/301164/nudem_14.pdf/c158 70ea-5ccd-0f30-2177-ec2bcdb4d062?t=1646405759305

Defensoria Pública do Estado de São Paulo. (2021). Conversando sobre violência obstétrica. Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. https://www.defensoria.sp.gov.br/documents/20122/301164/nudem_13.pdf/f60e278a-4bd2-0094-2917-e9fc0c74d310?t=1646405755026

Diniz, I. V., Mendonça, A. E. O., Brito, K. K. G., Albuquerque, A. M., Oliveira, S. H. S. O., Costa, I. K. F., & Soares, M. J. G. O. (2022). Health education: A booklet for colostomized people in use of the plug. Revista Brasileira de Enfermagem, 75(1). https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0102

Fioretti, B. (Diretora). (2014). Nascer no Brasil [Documentário]. VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.

Fórum de Mulheres do Espírito Santo & Parto do Princípio. (2014). Violência obstétrica é violência contra a mulher: Mulheres em luta pela abolição da violência obstétrica. https://sentidosdonascer.org/wordpress/wp-content/themes/sentidos- do- nascer/assets/pdf/controversias/Violencia-obstetrica-e-violencia-contra-a- mulher.pdf

García, L. I. D., & Fernández, Y. (2018). Situación legislativa de la Violencia obstétrica en América latina: el caso de Venezuela, Argentina, México y Chile. Revista de derecho, (51), pp. 123-143. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-68512018005000301

Klering, N. M., Petry, L. R., Garzella, H., Ogliari, K. S., &a Scherer, J. N. (2021). Obstetric violence and medical education: Answering “Who is afraid of obstetric violence?”. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 21(1), pp. 345-346. https://doi.org/10.1590/1806-93042021000100018

Lima, K. D., Pimentel, C., & Lyra, T. M. (2019). Disparidades raciais: Uma análise da violência obstétrica em mulheres negras. Ciência & Saúde Coletiva, 26(3), pp. 4909-4918. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.24242019

Martins, F. L., Silva, B. O., Carvalho, F. L. O., Costa, D. M., Paris, L. R. P., Guidi, L. R. G., Jr., Bueno, D. M. P., & David, M. L. (2019). Violência obstétrica: Uma expressão nova para um problema histórico. Revista Saúde em Foco, 11, pp. 413-423. https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/03/034_VIOL%C3%8ANCIA-OBST%C3%89TRICA-Uma-express%C3%A3o-nova-para-um-problema-hist%C3%B3rico.pdf

Medeiros, R. M. K., Figueiredo, G., Correa, A. C. P., & Barbieri, M. (2019). Repercussões da utilização do plano de parto no processo de parturição. Revista Gaúcha de Enfermagem, 40. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180233

Ministério da Saúde (2004). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes. https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf

Ministério da Saúde (2017). Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf

Ministério da Saúde (2022). Caderneta da Gestante. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_gestante_versao_eletronica.pdf

Ministério Público do Estado do Maranhão. (s. d.). Seminário de saúde materno-infantil: Nenhuma mãe a menos, nenhum bebê a menos, muitas vidas a mais. Centro de Apoio Operacional da Saúde. https://www.mpma.mp.br/arquivos/COCOM/Cartilha.pdf

Moura, R. C. M., Pereira, T. F., Rebouças, F. J., Costa, C. M., Lernardes, A. M. G., Silva, L. K. A., & Rocha, K. M. M. (2018). Cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Enfermagem em Foco, 9(4), pp. 60-65. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1333/480

Núcleo de Opinião Pública da FPA (2010). Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. Fundação Perseu Abramo e SESC. https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/pesquisaintegra_0.pdf

Oliveira, M. L, Magalhães, C. M. C., Pedroso, J. S., & Reis, L. P., Jr. (2020). Prevenção da violência obstétrica. Universidade Federal do Pará. https://www.ppgtpc.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/documentos/pub_2020-08- 25_cartilha-obstetrica2.pdf

Resolução CREMERJ n. 298 (2019). Dispõe sobre a proibição de adesão, por parte de médicos, a quaisquer documentos, dentre eles o plano de parto ou similares, que restrinjam a autonomia médica na adoção de medidas de salvaguarda do bem-estar e da saúde para o binômio materno-fetal. Rio de Janeiro. 2019. https://www.cremerj.org.br/resolucoes/exibe/resolucao/1390

Rocha, M. R., Vale, H. S., Magalhães, T. M. M., Borges, J. W. P., Machado, A. L. G., Silva, A. R. V. (2022). Validation of an educational boolet: Effect on the knowledge about prevention of metabolic syndrome in adolescents. Texto & Contexto – Enfermagem, 31. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2021-0074

Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2017). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: Relato de duas experiências. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(60), 209-220. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0896

Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana. (2020). Violência obstétrica: Cartilha de orientação e apoio para mulheres. Secretaria de Estado da Saúde & Coordenação Estadual de Saúde das Mulheres. https://ouvidoria.pb.gov.br/noticias/cartilha-sobre-violencia-obstetrica/cartilha-sobre-violencia-obstetrica.pdf

Sens, M. M., & Stamm, A. M. N. F. (2019). A percepção dos médicos sobre as dimensões da violência obstétrica e/ou institucional. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 23. https://doi.org/10.1590/Interface.170915

Tempesta, G. A. (2018). Trabalhando pelos bons vinculamentos: Reflexões antropológicas sobre o ofício das doulas. Anuário Antropológico, 43(1), pp. 37-66. https://doi.org/10.26512/anuarioantropologico.v43i1.2018/9227

Vieira, A. S. M, Vidal, D. G., Sousa, H. F. P., Dinis, M. A. P., & Sá, K. N. (2022). Education in health for individuals with chronic pain: Clinical trial. BrJP, 5(1), pp. 39-46. https://doi.org/10.5935/2595-0118.20220013

Zanqueta D, Accorsi L, Soares MR, de Souza S, Vila E. (2020). Produção de materiais psicoeducativos a gestores da saúde para intervenção na pandemia da Covid-19. Revista de Saúde Pública do Paraná. 21dez.2020;3(Supl.). http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/431

Zorzam, B., Sena, L. M., Franzon, A. C., Brum, K., & Rapchan, A. (Produtores). (2013). Violência obstétrica: A voz das brasileiras [Documentário].




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2023.v15i2.4942

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c) 2024 Luciana Andrade Rocha Nery, Silvia Renata Lordello

ISSN 2175-5027

Licencia de Creative Commons
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png