“Niña Seria no Violada”: Representaciones Sociales en Comentarios en Línea

Tatiana dos Santos, Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Amanda Castro

Resumen


El objetivo fue analizar las representaciones sociales de la violación contra la mujer en los comentarios de una noticia en línea. Se seleccionaron 100 comentarios en línea, de 5 notícias, en una plataforma nacional de periodismo, de una red de comunicación de televisión e internet. Los criterios para seleccionar la noticia fueron: la ocurrencia del hecho en 2018 y la disponibilidad de la notícia para cualquier lector online, no solo suscriptores. Los comentarios seleccionados fueron aquellos con más de dos palabras para comprender un contexto de significado. Entre los resultados encontrados, es posible destacar que la representación de la violación compartida online presenta a las mujeres como culpables por exponerse a situaciones consideradas de riesgo. La mujer es vista como aquella que busca sexo y que es consciente de las consecuencias de esa búsqueda. En esta perspectiva de ‘chica seria’, no debería buscar sexo, asistir a fiestas y beber alcohol. Esta representación lleva a la mujer a culparse a sí misma, a limitarse en sus acciones, para luego evitar la violación. Así, es posible constatar que la representación de la violación contra la mujer parece estar anclada en representaciones asociadas a mujeres y estereotipos de género.


Palabras clave


Mujeres; Rol de género; Violación; Violencia Contra la Mujer; Redes sociales

Texto completo:

PDF (Português (Brasil))

Referencias


Beleli, I. (2016). Novos cenários: Entre o “estupro coletivo” e a “farsa do estupro” na sociedade em rede. Cadernos Pagu, (47), 1-20. doi:10.1590/18094449201600470010.

Cabecinhas, R (2004). Representações sociais, relações intergrupais e cognição social. Paidéia (Ribeirão Preto), 14(28), 125-137. doi:10.1590/S0103-863X2004000200003.

Cabral, A. L. T. (2019). Violência verbal e argumentação nas redes sociais: Comentários no Facebook. Calidoscópio, 17(3), 416-432. doi:10.4013/cld.2019.173.01.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em psicologia, 21(2), 513-518. doi:10.9788/TP2013.2-16.

Campos, A. A. (2016). A cultura do estupro como método perverso de controle nas sociedades patriarcais. Revista Espaço Acadêmico, 16(183), 1-13. Retrievedfrom.

Campos, C. H. D., Machado, L. Z., Nunes, J. K., & Silva, A. D. R. (2017). Cultura do estupro ou cultura antiestupro? Revista Direito GV, 13(3), 981-1006.

Cantini, A. H., & Oliveira, S. B. (2018). Desconstruindo a concepção de direitos humanos e compreendo o sistema de proteção. Missões: Revista de Ciências Humanas e Sociais, 4(1), 106-119. Retrievedfrom.

Castro, A., Koelzer, L. P., Camargo, B. V., & Bousfield, A. B. S. (2014). Representações sociais na internet sobre cotas para negros em universidades federais. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 15(106), p. 202-220. doi:10.5007/1984-8951.2014v15n106p202.

Cerqueira Lana, L. C., Corrêa, L. G., & Rosa, M. G. (2012). A cartilha da mulher adequada: ser piriguete e ser feminina no esquadrão da moda. Revista Contracampo, 1(24), 120-139. Retrievedfrom

Datafolha. (2017). Assédio sexual entre as mulheres. Retrieved from .

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe, trad. Heci Regina Candiani. São Paulo, SP: Boitempo.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). São Paulo, SP: Editora Atlas AS.

Gómez, J. M., & Freyd, J. J. (2017). Psychological outcomes of within-group sexual violence: Evidence of cultural betrayal. Journal of Immigrant and Minority Health, 20(6), 1458-1467. doi:10.1007/s10903-017-0687-0.

Griffin, M. J., & Read, J. P. (2012). Prospective effects of method of coercion in sexual victimization across the first college year. Journal of interpersonal violence, 27(12), 2503-2524. doi:10.1177/0886260511433518.

Holanda, A. B. (2010). Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba, PR: Positivo Editora.

Hust, S. J., Rodgers, K. B., Ebreo, S., &Stefani, W. (2019). Rape myth acceptance, efficacy, and heterosexual scripts in men’s magazines: factors associated with intentions to sexually coerce or intervene. Journal of Interpersonal violence, 34(8), 1703-1733. doi: 10.1177/0886260516653752.

Machado, L. Z. (2013). Masculinidade, sexualidade e estupro: as construções da virilidade. Cadernos Pagu, (11), 231-273. Retrievedfrom.

Maradei, A., & Santos, M. (2017). Violência contra as mulheres: o caso do estupro coletivo na esfera pública digital. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 40(2), 143-168. doi:10.1590/1809-5844201729.

Martins, A. D. N. S., & Rodrigues, J. F. A. (2016). Uma controvérsia atemporal entre “o sorriso da Monalisa” e o assédio moral. Anais do CIDIL, 1, 223-243. Retrievedfrom

Martins, R., & Martins, G. C. (2011). Estupro: violência e sofrimento. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, 19(2), 169-181. Retrieved from .

Massaro, L. T. D. S., Adesse, L., Laranjeira, R., Caetano, R., & Madruga, C. S. (2019). Estupros no Brasil e relações com o consumo de álcool: estimativas baseadas em autorrelato sigiloso. Cadernos de Saúde Pública, 35(2), 1-9. doi:10.1590/0102-311x00022118.

Minayo, M. C. S. (2008). O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde (11aed.). São Paulo, SP: Hucitec.

Moscovici, S. (1981). On social representations. In J.P. Forgas (Ed.). Social Cognition -Perspectives on Everyday understanding. London, UK: Academic Press.

Nunes, M. C. A, & Morais, N. A. (2016). Estupro e gravidez: relato de vivências de mulheres antes e após o desfecho da gestação. Estudos de Psicologia (Natal),21(4), 468-476. doi:10.5935/1678-4669.20160045.

Oliveira, R. C., Lima, J. C. P., & Gomes, R. F. (2018). Machismo e discurso de ódio nas redes sociais: uma análise das “opiniões” sobre a violência sexual contra as mulheres.Revista Feminismos, 6(1), 67-77. Retrievedfrom.

Peixoto, A. F., & Nobre, B. P. R. (2015). A responsabilização da mulher vítima de estupro. Revista Transgressões,3(1), 227-239. Retrievedfrom.

Ribeiro, M. M. R., Tavares, R., Melo, E. M. D., Bonolo, P. D. F., & Melo, V. H. (2018). Promoção de saúde, participação em ações coletivas e situação de violência entre usuários da atenção primária à saúde. Saúde em Debate, 42(4), 43-54. doi:10.1590/0103-11042018S403.

Saffioti, H. I. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, (16), 115-136. doi: 10.1590/S0104-83332001000100007

Saffioti, H. I. (2015). Gênero patriarcado violência. 2ed. São Paulo: Expressão Popular Fundação Perseu Abramo.

Santos, M. M. H., & Alves, R. F. (2015). A cultura do estupro: Banalização e visibilidade de mudanças através dos tempos. Ciência et Praxis, 8(16), 51-56. Retrieved from .

Santos, S. A. (2015). Assédio sexual nos espaços públicos: reflexões históricas e feministas. História, Histórias: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UnB, 3(6), 27-41. doi:10.26512/hh.v3i6.10907.

Scarpati, A. S, Rosa, E. M., & Guerra, V. M. (2017). Representações sociais da violência sexual na produção científica nacional. Psicologia Argumento,32(77), 9-18. Doi:10.7213/psicol.argum.32.077.DS01.

Scott, J. (1995). Gênero: categoria útil de análise. Educação & Realidade, 20(2), 71-99. Retrieved from

Silva, N. R. F. (2013). Representações da culpabilização de mulheres vítimas de estupro: uma análise étnico-racial. In: Brasil. (2013). 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero – Redações, artigos Científicos e Projetos Pedagógicos Premiados (pp. 133-147). Brasília, DF: Presidência da República. Secretaria de Políticas para Mulheres. Retrieved from .

Snipes, D. J., Calton, J. M., Green, B. A., Perrin, P. B., &Benotsch, E. G. (2015).Rape and Posttraumatic Stress Disorder (PTSD): Examining the mediating role of explicit sex–power beliefs for men versus women. Journal of Interpersonal Violence, 32(16), 2453–2470. doi:10.1177/0886260515592618.

Sousa, R. F. D. (2017). Cultura do estupro: prática e incitação à violência sexual contra mulheres. Revista Estudos Feministas, 25(1), 9-29. doi:10.1590/1806-9584.2017v25n1p9.

Swain, T. N. (2001). Feminismo e representações sociais: a invenção das mulheres nas revistas “femininas”. História: Questões & Debates, 34(1), 11-44, 2001. Retrievedfrom.

Wilson, L. C., Newins, A. R., & White, S. W. (2017). The impact of rape acknowledgment on survivor outcomes: the moderating effects of rape myth acceptance. Journal of Clinical Psychology, 74(6), 926–939. doi:10.1002/jclp.22556.

Worthen, M. G. F., & Wallace, S. A. (2018). “Why should i, the one who was raped, be forced to take training in what sexual assault is?” “sexual assault survivors” and those who know survivors’ responses to a campus sexual assault education program. Journal of Interpersonal Violence, 1-35. doi:10.1177/0886260518768571.

Vala, J. (2013). Representações sociais e psicologia social do conhecimento quotidiano. In: Vala J., & Monteiro M.B. (Eds.), Psicologia Social (pp. 457-502). Lisboa, LX: Fundação Calouste Gulbenkian.

Zanello, V., & Gomes, T. (2010). Xingamentos masculinos: a falência da virilidade e da produtividade. Caderno Espaço Feminino, 23(1/2).

Zanello, V. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba, PR: Appris.




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2021.v13i2.4254

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c) 2021 Tatiana dos Santos, Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Amanda Castro

ISSN 2175-5027

Licencia de Creative Commons
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png