Por uma Klínica Cartográfica: a experiência da maternidade em mulheres em privação de liberdade

Dirce Lima Valente, Oriana Holsbach Hadler, Luciano Bedin Costa

Resumen


A presente pesquisa tem como objetivo levantar discursos relacionados ao tema do encarceramento feminino e a articulação com a questão da maternidade. Embora esteja determinado pela Lei de Execução Penal (LEP) que os estabelecimentos prisionais destinados a mulheres tenham berçário e creche para que os filhos possam permanecer com a mãe, compreende-se que na realidade brasileira isso não acontece. Desta forma, a maternidade torna-se restrita e invisível dentro dos muros da prisão e o papel de presidiária passa a ser uma marca identitária que formata modos de ser e ver estas mulheres. Tendo em vista tais movimentos, essa escrita levanta reflexões sobre o papel da maternidade para as mulheres presas, através de um exercício cartográfico dos discursos que constituem a compreensão da maternidade nesse contexto. Para tal, como campo de análise, partiu-se do olhar para vários objetos: artigos científicos, recortes de jornais, levantamentos históricos, entre outros. A partir destes materiais foi possível observar a existência de determinados marcadores que vêm moldando um ideário sobre o‘ser mãe’ para mulheres em situação de privação de liberdade.

Palavras-chave: Cartografia. Maternidade. Mulher e Encarceramento.

 


Texto completo:

PDF (Português (Brasil))


DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v4n2p681-691

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c)

ISSN 2175-5027

Licencia de Creative Commons
La Revista de Psicologia da IMED está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png