Transferência de conhecimento organizacional a partir de uma internacionalização de empresa

Ana Cristina Fachinelli, Alex Eckert, Cláudio Baltazar Corrêa de Mello

Resumen


Cada vez as empresas estão indo além de suas fronteiras nacionais na busca por um mercado diferenciado. Entretanto, o sucesso de uma internacionalização depende basicamente das habilidades de escolher e integrar alvos externos e gerenciar um ambiente externo pouco familiar, e é nesse novo contexto que surge a necessidade do uso dos conhecimentos individuais no sentido de desenvolver a Aprendizagem Organizacional. Assim, o objetivo deste estudo é identificar e analisar a Aprendizagem Organizacional (AO) gerada a partir da aquisição de uma empresa brasileira, fabricante de material elétrico, por uma multinacional europeia. Para atingir este objetivo, foram realizadas entrevistas com alguns membros que participaram desse processo, através de um roteiro de entrevistas, em cujas respostas foi realizada uma análise de conteúdo. Os resultados indicam que houve aprimoramento e a manutenção do conhecimento, decorrentes de aprendizado de práticas gerenciais entre as duas empresas.

Texto completo:

PDF (Português (Brasil))

Referencias


Ahmad, S. Z., & Kitchen, P. J. (2008). Transnational corporations from Asian developing countries: The internationalisation characteristics and business strategies of Sime Darby Berhad. International Journal of Business Science and Applied Management, 3(2), 21-36.

Argote, L., & Miron-Spektor, E. (2011). Organizational learning: From experience to knowledge. Organization science, 22(5), 1123-1137.

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. 3ª. Lisboa: Edições, 70.

Barkema, H. G., Baum, J. A., & Mannix, E. A. (2002). Management challenges in a new time. Academy of Management Journal, 45(5), 916-930.

Bem, R. M., Prado, M. L., & Delfino, N. (2013). Desafios à implantação da gestão do conhecimento: a questão cultural nas organizações públicas federais brasileiras. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, 11(2), 123-135.

Bennet, A., Bennet, D., Fafard, K., Fonda, M., Lomond, T., Messier, L., & Vaugeois, N. (2007). Knowledge mobilization in the social sciences and humanities. Frost, WV: MQI Press.

Bertolin, R. V., Zwick, E., & Brito, M. J. D. (2013). Aprendizagem organizacional socioprática no serviço público: um estudo de caso interpretativo. Revista de Administração Pública, 47(2), 493-513.

Boff, L. H. e Antonello, C. S., & Godoy, A. S. (2011). Descaminhos: aprendizagem e conhecimento organizacional versus organizações que aprendem e gestão do conhecimento. In: Aprendizagem organizacional no Brasil. Bookman.

Brown, J. S., & Duguid, P. (2001). Knowledge and organization: A social-practice perspective. Organization science, 12(2), 198-213.

Cavalcanti, M., & Gomes, E. (2000). A nova riqueza das organizações: os capitais do conhecimento. TN Petróleo, 3(16).

Crawford, R. (1994). Na era do capital humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças econômicas. Seu impacto nas empresas e nas decisões de investimento. Atlas.

Davenport, T. H., & Prusak, L. (1998). Working knowledge: How organizations manage what they know. Harvard Business Press.

Drucker, P. F. (1998). Administrando para o futuro. Cengage Learning Editores.

Dupas, G. (2001). O Brasil, suas empresas e os desafios da Competição Global. In: de Barros, B. T. Fusões, aquisições & parcerias. Editora Atlas, 5-26.

Engelman, R., & Fracasso, E. M. (2013). Contribuição das incubadoras tecnológicas na internacionalização das empresas incubadas. Revista de Administração da Universidade de São Paulo-RAUSP, 48(1), 165-178.

Guellec, D., & de la Potterie, B. V. P. (2001). The internationalisation of technology analysed with patent data. Research Policy, 30(8), 1253-1266.

Hagedoorn, J. (1993). Understanding the rationale of strategic technology partnering: Interorganizational modes of cooperation. Strategic management journal, 14, 371-385.

Harvey, C., & Denton, J. (1999). To come of age: the antecedents of organizational learning. Journal of management studies, 36(7), 897-918.

Johanson, J., & Vahlne, J. E. (1990). The mechanism of internationalisation. International marketing review, 7(4).

King, D. R., Dalton, D. R., Daily, C. M., & Covin, J. G. (2004). Meta‐analyses of post‐acquisition performance: Indications of unidentified moderators. Strategic management journal, 25(2), 187-200.

King, W. R. (2009). Knowledge management and organizational learning (pp. 3-13). Springer US.

Leersnyder, J. M. (1982). Marketing international. Paris: Dalloz.

Levitt, B., & March, J. G. (1988). Organizational learning. Annual review of sociology, 319-340.

Marks, M. L., Mirvis, P. H. (1998). Joining Forces: making one plus one equal three in merger, acquisitions, and alliances. San Francisco: Jossey-Bass.

Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The knowledge-creating company: How Japanese companies create the dynamics of innovation. Oxford university press.

Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1997). Criação de Conhecimento na Empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus.

Polanyi, M. (1966). The tacit dimension. London: Routledge & Kegan Paul.

Porter, M. E. (1990) Competition in global industries. Boston: Harvard Business Press.

Ribeiro, J. L. D., & Milan, G. S. (2004) Planejando e conduzindo entrevistas individuais. In: Ribeiro, J. L. D., & Milan, G. S. Entrevistas individuais: teoria e aplicações. Porto Alegre: FEEng/UFRGS.

Salim, J. J. (2001). Palestra gestão do conhecimento e transformação organizacional. SEMANA DA EQ/UFRJ, 68.

Spender, J .C. (2008). Organizational Learning and knowledge Management: Whence and Whither. Management learning, v. 39, n. 2, p. 159-176.

Spender, J. C. (1996). Making knowledge the basis of a dynamic theory of the firm. Strategic management journal, 17, 45-62.

Stoner, J. A. F.; Freeman, R. E. (1995) Administração. Rio de Janeiro: Prentice Hall.

Teixeira Filho, J. (2000). Gerenciando conhecimento. Rio de janeiro: SENAC, 2.

Tsoukas, H. (1996). The firm as a distributed knowledge system: a constructionist approach. Strategic management journal, 17, 11-25.

Vermeulen, F., & Barkema, H. (2002). Pace, rhythm, and scope: Process dependence in building a profitable multinational corporation. Strategic Management Journal, 23(7), 637-653.

Yin, Robert K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman.




DOI: https://doi.org/10.18256/2237-7956/raimed.v5n1p36-48

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.




Copyright (c) 2015

Revista de Administração IMED (RAIMED)               ISSN: 2237-7956                Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/Atitus)

Atitus Educação - Business School – www.imed.edu.br – Rua Senador Pinheiro, 304 – Bairro Vila Rodrigues – 99070-220 – Passo Fundo/RS – Brasil Tel.: +55 51 4004-4818

Licença Creative Commons

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.