Análise do microclima interno para os limites de conforto ambiental em prédios históricos com novos usos na cidade de Pelotas/RS, Brasil

Autores

  • Mariana Estima Silva Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
  • Eduardo Grala Cunha Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
  • Ariela da Silva Torres Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
  • Isabel Tourinho Salamoni Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.18256/2358-6508/rec-imed.v4n1p63-80

Palavras-chave:

Retrofit. Novos usos. Conforto ambiental. Uso e operação. Patrimônio histórico.

Resumo

O retrofit é uma alternativa de preservação do patrimônio edificado, onde prédios são adaptados para receber novos usos, após passarem por restauro. Além de garantir sua manutenção, esse processo é também sustentável, pois minimiza os custos de produção de matéria-prima e o descarte de edificações antigas. Entretanto, é preciso que as edificações sejam compatíveis com o novo uso, proporcionando condições de conforto ambiental. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo analisar se o microclima interno, de três prédios do século XIX, está dentro dos limites estabelecidos por normas internacionais para os novos usos destas edificações. Os três prédios tiveram como uso original o residencial, e, após retrofit, atendem dois novos usos: o administrativo e o de sala de exposições. Para caracterização do microclima de espaços com os dois usos em cada prédio, foi realizado o monitoramento de temperatura e umidade relativa, durante 12 meses. Em seguida, as características microclimáticas foram verificadas com os níveis considerados ideais por associações internacionais, ASHRAE e IIC. Concluiu-se que os três prédios possuem comportamento semelhante para os parâmetros ambientais analisados, bem como distantes dos valores normalizados para cada uso. Para estes Casarões, o uso de climatização mostrou-se necessário, não permitindo considerar o processo totalmente sustentável.

Biografia do Autor

  • Mariana Estima Silva, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
    Arquiteta e urbanista. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, na linha de pesquisa de Tecnologia e Conservação do Ambiente Construído, desde 2015. Professora substituta do Curso Técnico em Edificações, do IFSul Câmpus Pelotas.
  • Eduardo Grala Cunha, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
    Professor Doutor em Arquitetura do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, na linha de pesquisa de Conforto e Sustentabilidade do Ambiente Construído.
  • Ariela da Silva Torres, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
    Professora Doutora em Engenharia Civil do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, na linha de pesquisa de Tecnologia e Conservação do Ambiente Construído.
  • Isabel Tourinho Salamoni, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas
    Professora Doutora em Engenharia Civil do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, nas linhas de pesquisa de Tecnologia e Conservação do Ambiente Construído e Conforto e Sustentabilidade do Ambiente Construído.

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Publicado

2017-08-29

Edição

Seção

Artigos