HEMEROBIA E A SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA EM BACIA DE REGIÃO METROPOLITANA: SUBSÍDIOS PARA A GESTÃO DA ÁGUA
DOI:
https://doi.org/10.18256/2318-1109.2024.v13i2.5151Palavras-chave:
unidade de planejamento, naturalidade, paisagemResumo
As regiões metropolitanas são marcadas por apresentarem um grande contingente populacional e forte ocupação de suas paisagens. Devido ao desenvolvimento das atividades antropogênicas, a qualidade da água e a naturalidade da paisagem acabam sendo alteradas por causa do comprometimento da capacidade de autorregulação. Deste modo, estudos que avaliem estes impactos auxiliam na promoção da gestão ambiental e na manutenção dos serviços ecossistêmicos em áreas urbanizadas. Este estudo buscou utilizar indicadores de qualidade da água (Índice de Qualidade da Água e o Índice de Estado Trófico) e a hemerobia (naturalidade) para verificar o gradiente do rio Sorocaba, no Estado de São Paulo. Os resultados demonstram o predomínio de áreas antropogênicas (> 60%), principalmente ligadas ao agronegócio (i.e. área descoberta, lavoura temporária, silvicultura e pastagem) e regiões urbanizadas, além das áreas hemerobióticas (com dependência tecnológica e antropogênica, bem como capacidade de autorregulação comprometida). A qualidade da água oscila entre boa e regular e o grau de trofia predominante no rio Sorocaba é hipertrófico, apresentando variações de acordo com a estação climática (chuvosa e seca) e o gradiente do corpo hídrico. Para a continuidade da provisão de serviços ecossistêmicos e melhoria da complexidade da paisagem, recomenda-se a recuperação da vegetação nativa e o tratamento de efluentes domésticos e industriais.
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