O apagamento da memória como um processo estrutural da urbanização de São Paulo no século XX

Marcos Virgílio da Silva

Resumo


Este artigo tem como objetivo comparar os diferentes momentos da história da urbanização em São Paulo e indicar como o processo de destruição de certos espaços significativos para a memória de alguns grupos sociais pode ser visto como mais do que uma sucessão de eventos fortuitos. Em vez disso, é tão extraordinariamente regular que é possível reconhecer um padrão de transformação do espaço urbano baseado no desrespeito à memória e à identidade urbana popular diante dos ditames do "progresso". Um dos traços desse desrespeito é a maneira pela qual a porção mais pobre e muitas vezes negra da população é frequentemente a principal vítima da principal vítima da descaracterização de seus lugares de memória. Esta investigação baseia-se na comparação entre a leitura de fontes iconográficas que mostram a transformação de determinados espaços da cidade, comparada com a análise de músicas que narram ou descrevem espaços significativos e suas mudanças.


Palavras-chave


Urbanização; São Paulo; memória; identidade

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DOI: https://doi.org/10.18256/2318-1109.2023.v12i1.5026

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