O apagamento da memória como um processo estrutural da urbanização de São Paulo no século XX
DOI:
https://doi.org/10.18256/2318-1109.2023.v12i1.5026Palavras-chave:
Urbanização, São Paulo, memória, identidadeResumo
Este artigo tem como objetivo comparar os diferentes momentos da história da urbanização em São Paulo e indicar como o processo de destruição de certos espaços significativos para a memória de alguns grupos sociais pode ser visto como mais do que uma sucessão de eventos fortuitos. Em vez disso, é tão extraordinariamente regular que é possível reconhecer um padrão de transformação do espaço urbano baseado no desrespeito à memória e à identidade urbana popular diante dos ditames do "progresso". Um dos traços desse desrespeito é a maneira pela qual a porção mais pobre e muitas vezes negra da população é frequentemente a principal vítima da principal vítima da descaracterização de seus lugares de memória. Esta investigação baseia-se na comparação entre a leitura de fontes iconográficas que mostram a transformação de determinados espaços da cidade, comparada com a análise de músicas que narram ou descrevem espaços significativos e suas mudanças.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na arqimed, editada pela Escola de Arquitetura e Urbanismo da Atitus Educação, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Atitus Educação.