Active design: breve análise em edificações no contexto brasileiro

Maurício Ribeiro Secchi, Eugenia Aumond Kuhn

Resumo


A qualidade da arquitetura e do ambiente construído esteve sempre relacionada à saúde pública. Historicamente, com a evolução das técnicas construtivas e de desenho urbano, o ambiente construído foi auxiliando a diminuição de problemas recorrentes, como a cólera. Atualmente, os problemas mais comuns nas sociedades urbanas são outros: o sobrepeso, a obesidade, e outras doenças relacionadas a pouca movimentação física da população.  Sendo a sociedade norte-americana uma das quais tais problemas se manifestam de forma mais aguda, a cidade de Nova Iorque, em parceria com instituições de arquitetura locais, liderou a iniciativa de criar um guia de diretrizes que aplica o conceito active design, ou projeto ativo. O guia dá subsídios para a elaboração de projetos, na escala da edificação e urbana, com a preocupação de gerar um ambiente que estimule a atividade física dos usuários. Analisando-se dados de saúde pública brasileira, há indícios de que o sedentarismo também é responsável, cada vez mais, por doenças que afetam uma parcela significativa da população nacional.  A partir dessa constatação, o objetivo deste trabalho é uma avaliação preliminar do contexto brasileiro atual, averiguando em que nível os projetos de edificações contemporâneas contemplam estratégias de projeto ativo. O método de pesquisa contemplou a estratégia Estudo de Caso. Para tanto foram selecionados projetos de edificações no Brasil, que apresentassem potencialmente  estatégias de desenho ativo. Cada projeto foi analisado segundo os critérios indicados pela publicação de Nova Iorque, Active Design Guidelines. As análises foram sistematizadas utilizando o checklist de estratégias adotadas, proposto pelo material de referência, criando-se um comparativo entre os casos selecionados. Os resultados elencam e evidenciam as estratégias mais comumente aplicadas no cenário da arquitetura brasileira e apontam os principais aspectos neglicenciados.


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DOI: https://doi.org/10.18256/2318-1109/arqimed.v2n2p169-207

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