O impacto do efeito barreira na mobilidade urbana sustentável

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18256/2318-1109.2021.v11i2.4630

Palavras-chave:

Sustentabilidade Urbana, Ferrovia, Efeito Barreira

Resumo

Na concepção sustentável, a mobilidade urbana precisa atender as necessidades atuais, considerando também o futuro, proporcionando impactos positivos na economia, no meio ambiente e na sociedade. No âmbito social, isso se torna possível quando seus benefícios são acessíveis a todos, evitando desigualdades, democratizando espaços e facilitando deslocamentos. Nesta perspectiva, a presença da ferrovia no espaço intraurbano constitui uma barreira física que condiciona e limita a mobilidade, resultando em um número reduzido de travessias ao longo de seu eixo que dificulta o acesso, segrega espaços, aumenta distâncias e tempo de deslocamento, influenciando a ocupação e o valor do solo urbano nas áreas lindeiras. Com base nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo geral identificar e analisar as travessias e conexões na periferia de Passo Fundo/RS, onde a Ferrovia do Trigo encontra-se em operação, com intuito de compreender a influência do efeito barreira na mobilidade urbana na região. Para tanto, os procedimentos metodológicos consistiram na construção de referencial bibliográfico sobre o assunto, além da elaboração de mapas demarcando pontos de travessia (rua/ferrovia) e sua respectiva abrangência. Na sequência, foi realizada a sistematização de informações de modo a construir uma visão crítico-analítica, associando os preceitos teóricos à base cartográfica elaborada. Os resultados indicam que a mobilidade urbana na região em que a ferrovia está inserida é condicionada pelo número reduzido de travessias possíveis, que totalizam apenas 6 (seis) numa extensão de 4,3 quilômetros, aumentando a distância e tempo de deslocamento de quem trafega pela área, um importante subcentro da cidade, que possui conexão com a área central por meio da Avenida Brasil.

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Biografia do Autor

  • Pricila Spagnollo, IMED
    Arquiteta e Urbanista, pela Faculdade Meridional - IMED (2019). Atualmente é mestranda (Bolsista PROSUP/CAPES) no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da IMED PPGARQ-IMED, Campus Passo Fundo (Início 2020), vinculada à linha de pesquisa : Morfologia, Usos e Apropriações das Edificações e dos Espaços Construídos. Participa como integrante do Grupo de Pesquisa Teoria e História da Habitação e da Cidade (THAC-IMED). 
  • Caliane Almeida, IMED
    Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN-2004), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (EESC-USP, 2007), doutorado e pós-doutorado em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP, 2012 e 2015). É Coordenadora (2015-?) e Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da IMED (PPGARQ-IMED); Bolsista de Produtividade em Pesquisa da Fundação Meridional (2016-?); Coordenadora do Grupo de Pesquisa Teoria e História da Habitação e da Cidade (THAC-IMED); Pesquisadora permanente da Base de Pesquisa Estudos do Habitat e pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa História da Cidade, do Urbanismo e do Território (HCURB), do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de manter vínculo de pesquisa com outros Grupos de Pesquisa de IES do país.

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Publicado

2021-12-31

Edição

Seção

Artigos