Influência do forro no conforto térmico em habitação de interesse social
DOI:
https://doi.org/10.18256/2318-1109.2022.v11i1.4619Palavras-chave:
Pé direito. Materiais de construção. Alagoas. Energyplus. Zona bioclimática 8Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise e discussão acerca da influência do uso de forro em cobertas com telhas cerâmicas e sem ático ventilado para habitações de interesse social. Embora as normas brasileiras recomendem o uso de ventilação na coberta para edificações na zona bioclimática 8, o Regulamento técnico da qualidade permite o uso de telhas cerâmicas sem esta estratégia, o que pode comprometer o desempenho da edificação em seu uso e ocupação. Para esta avaliação, foram considerados três materiais na composição do forro (gesso, pinus e PVC) e altura do pé direito variando entre 2,35m e 2,70m em uma edificação padrão para cinco cidades alagoanas (Arapiraca, Coruripe, Maceió, Palmeira dos Índios e Pão de Açúcar), todas pertencentes à zona bioclimática 8. Foram realizadas simulações computacionais com o auxílio do software EnergyPlus® na sua versão 9.3 em um ano de referência. Os resultados foram apresentados considerando como base o desconforto obtido a partir dos dados climáticos para cada cidade com obtenção do percentual de desconforto em cada uma delas. Observou-se que o comportamento da edificação nestas cidades ocorre de forma distinta e ainda que estejam localizadas na mesma zona bioclimática, esta estratégia pode não ser uma boa solução projetual, pois embora possuam parâmetros aceitos para esta localidade, não promovem o conforto térmico desejável, reforçando a necessidade de inserir o processo de simulações computacionais nas fases iniciais do projeto para escolha do sistema construtivo que mais se adequa às realidades de cada cidade onde o projeto padrão será construído.
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