Avaliação das Propriedades Físicas e Mecânicas de Blocos de Concreto Autoclavado e Espumígenos Comercializados em Passo Fundo/RS Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18256/2318-1109.2019.v8i1.3441

Palavras-chave:

Concreto Celular, Resistência à Compressão, Número de Vazios, Absorção de Água, Condutividade Térmica

Resumo

Os blocos de concreto celular cada vez mais vêm ganhando mercado devido as suas características de isolamento térmico, de isolamento acústico, de baixa densidade, entre outras. Uma propriedade relevante é a resistência à compressão, a qual limita algumas aplicações deste tipo de material, por exemplo, a utilização em paredes estruturais (paredes que venham a ser submetidas a deformações impostas ou a cargas de ocupação mais significativas), as quais exigem uma resistência à compressão mínima de 3 MPa. Devido ao aumento da utilização do concreto celular nas construções, este trabalho teve como objetivo a avaliação das propriedades físicas e mecânica de dois tipos de blocos celulares comercializados na região de Passo Fundo/RS, Brasil. Ensaios experimentais foram realizados para determinar as seguintes propriedades: densidade seca, a densidade saturada, os índices de vazios, a absorção de água, a condutividade térmica e a resistência à compressão foram realizados. Os resultados mostraram que o concreto celular autoclavado apresentou melhores propriedades físicas e mecânicas quando comparado com o concreto celular espumígeno, isto é, o bloco de concreto celular autoclavado teve maior resistência à compressão, menor condutividade térmica, menor densidade e poros distribuídos de forma mais homogênea, porém os valores encontrados para a resistência à compressão de ambos os blocos foram inferiores aos determinados pelos fabricantes destes blocos. Portanto, os blocos de concreto autoclavado podem ser utilizados para alvenaria de vedação nas construções, pois atingiu a resistência à compressão mínima necessária para este tipo de parede. Já os blocos de concreto celular espumígenos, em média, apresentaram valores de resistência à compressão muito abaixo (0,6 MPa) dos valores exigidos para paredes de alvenaria de vedação (1,5 MPa), exigindo que o fabricante revise a formulação dos traços desses blocos.

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Biografia do Autor

  • Richard Thomas Lermen, IMED
    Dr. em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Unversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Física Lecenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor/Pesquisador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da IMED (PPGEC).
  • Djalmo Dutra dos Santos Neto, IMED
    Graduando em Engenharia Civil pela IMED. Bolsista de Iniciação Científica PITI/IMED.
  • Leonel Nadal de Oliveira, IMED
    Mestrando em Engenharia Civil pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da IMED (PPGEC). Bolsista CNPq. Graduado em Engenharia Civil pela IMED e Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade de Passo Fundo (UPF).
  • Marina Paula Secco, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
    Mestranda em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Engenheira Civil pela IMED.
  • Alexandre Dall'Agnol, IMED
    Mestre em Engenharia Civil pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da IMED (PPGEC). Graduado em Processamento de Dados pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).
  • Rodrigo de Almeida Silva, IMED
    Dr. em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Unversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Química Lecenciatura pela Universidade de Passo Fundo. Professor/Pesquisador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da IMED (PPGEC).

Publicado

2019-09-16

Edição

Seção

Artigos