Urbanização dependente e colonialidade no Porto Maravilha: o soterramento do passado e do presente pela modernidade do amanhã
DOI:
https://doi.org/10.18256/2318-1109.2018.v7i2.3085Palavras-chave:
Porto Maravilha, urbanização dependente, colonialidadeResumo
A pesquisa teve como objetivo refletir sobre o projeto Porto Maravilha, na cidade do Rio de Janeiro, a partir da ótica da urbanização dependente e da colonialidade, refletindo sobre a influência do capitalismo latino-americano, principalmente por meio da utilização do conceito de superexploração do trabalho proveniente da teoria marxista da dependência, e da colonialidade do saber e do poder. A metodologia utilizada foi a análise de fontes documentais oriunda de estudos técnicos sobre o projeto Porto Maravilha, documentos de organizações da sociedade civil e revisão bibliográfica. O projeto Porto Maravilha ocasionou um processo de espoliação urbana pela priorização de benefícios fiscais para empresas, em detrimento de políticas sociais, e pela remoção dos moradores de baixa renda. A colonialidade é vislumbrada pela maior dotação de recursos no Museu do Amanhã, com prejuízos de investimentos na valorização do patrimônio histórico do Cais do Valongo e do Cemitério dos Pretos Novos.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na arqimed, editada pela Escola de Arquitetura e Urbanismo da Atitus Educação, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Atitus Educação.