Construindo uma Ruptura: Tectônica Moderna em Erich Mendelsohn

Phillipe Cunha Costa, Guilherme da Silva Bueno

Resumo


O presente artigo visa colaborar no aprofundamento do momento de inflexão na tectônica da arquitetura do início do séc. XX, destacando principalmente o expoente de Erich Mendelsohn, arquiteto alemão radicado nos Estados Unidos a partir dos anos 40. De origem judaica e sofrendo com o retalhamento nazista com a ascensão de Adolf Hitler no poder da Alemanha, Mendelsohn inicia uma produção genuinamente autora que passa a dialogar com produções marginais da arquitetura moderna dominante de seu período, principalmente sob o óculo de Mies Van Der Rohe. Partindo do conceito de que a produção moderna da arquitetura se constitui enquanto uma crescente cultura de expressão tectônica, exemplificada na criação da Bauhaus, podemos entender Mendelsohn como um expoente singular que viria a desempenhar uma linguagem mais radicalmente moderna e, sobretudo, fora de um contexto visivelmente estilístico. Para tal, rastrearemos o ponto de fragmentação em suas obras construídas, afim de entender suas intenções poéticas na construção. Sendo assim, encontra-se destacado sua produção no período de ascensão nazista e posterior instalação no continente norte-americano, entre os anos de 1921, com o final da construção da Torre Einstein, até 1950, com o término da The Park Synagogue em Cleveland Heighs.


Palavras-chave


Tectônica; Erich Mendelsohn; Arquitetura Moderna; Arquitetura Judaica; Arquitetura Alemã.

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DOI: https://doi.org/10.18256/2318-1109.2018.v7i2.3061

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