Envoltórias vegetadas aplicadas em edificações: benefícios e técnicas

Autores

  • Minéia Johann Scherer Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul https://orcid.org/0000-0001-5060-3924
  • Thales Severo Alves Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul
  • Janaína Redin Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18256/2318-1109.2018.v7i1.2693

Palavras-chave:

Conforto térmico. Eficiência energética. Vegetação. Cobertura viva. Jardim vertical.

Resumo

O uso da vegetação integrada à arquitetura vem obtendo destaque nos últimos anos, representando uma estratégia para aumento do verde nas cidades, explorando suportes urbanos ainda pouco valorizados como lugares de crescimento de vegetação: é o caso das paredes e das coberturas das edificações. Desta forma, as envoltórias vegetadas podem ser definidas como fechamentos, revestimentos ou elementos construtivos alternativos aos convencionais, que tem a vegetação como componente principal, em conjunto com outras camadas ou suportes para sua fixação ou desenvolvimento. O objetivo deste artigo é realizar um levantamento bibliográfico de informações sobre os benefícios e as principais técnicas de execução de coberturas vivas e jardins verticais. De uma forma geral, tanto as coberturas vivas quanto os jardins verticais podem ser classificados em extensivos ou intensivos, dependendo da forma de implementação e do grau de dificuldade de execução e necessidade de manutenção. Seu uso necessita de planejamento e conhecimento técnico, de forma a ser determinado qual o sistema mais apropriado, quais os cuidados de execução e manutenção, bem como quais espécies são mais adequadas ao clima do local. As principais vantagens para as cidades referem-se à redução na temperatura do ar, com minimização do fenômeno da ilha de calor; umidificação, além de causarem um efeito visual interessante. Na escala da edificação, as envoltórias vegetadas podem contribuir de forma significativa para o conforto térmico e, consequentemente, para a redução no consumo de energia para climatização dos espaços, já que atuam como isolantes térmicos, elementos de sombreamento ou ainda qualificando a ventilação natural por atuarem no resfriamento evaporativo. 

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Biografia do Autor

  • Minéia Johann Scherer, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul
    Doutora em Arquitetura pelo Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura (PROPAR) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2014). Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Maria (2005). Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul (UFSM-CS) e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Santa Maria (UFSM). Tem experiência docente e como pesquisadora, atuando principalmente nas áreas de Conforto Ambiental, Sustentabilidade e Eficiência Energética.

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Publicado

2018-10-11

Edição

Seção

Artigos