Ensino odontológico para pacientes especiais e gestão em saúde.
DOI:
https://doi.org/10.18256/2238-510X/j.oralinvestigations.v6n1p85-98Palavras-chave:
Palavras-Chave, Pessoas com Deficiência, Ensino, Capacitação Profissional.Resumo
As pessoas com necessidades especiais constituem uma população heterogênea portadora de grande variedade de deficiências físicas, mentais, neurológicas ou sociais. Sob o ponto de vista odontológico são aqueles indivíduos que necessitam de cuidados especiais por tempo indeterminado ou por parte de sua vida. São todos aqueles que apresentam condições debilitantes, que acarretam uma atenção maior por parte do cirurgião dentista. Muito se questiona sobre a forma adequada de manejo destes indivíduos e poucos são os profissionais interessados em suprir as suas carências odontológicas. O objetivo deste artigo foi verificar como procede a ministração da disciplina de pacientes especiais nos cursos de graduação em Odontologia e averiguar como estão sendo feitas as adequações no Sistema Único de Saúde (SUS), no intuito de viabilizar os atendimentos odontológicos prestados a esse público de pacientes através de capacitação profissional. Medida posta em prática para resolução dos problemas de insuficiência profissional no atendimento dos pacientes especiais pelos cirurgiões dentistas, foi a de promover a Capacitação de Profissionais da Odontologia Brasileira Vinculados ao SUS para a Atenção e o Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. Concluiu-se que o aprimoramento das grades curriculares dos cursos de graduação em Odontologia, no que tange a oferta da disciplina de pacientes especiais possui condições de propiciar meios para cobertura da demanda por atendimentos, ao mesmo tempo que pode possibilitar menores gastos e custos públicos voltados para capacitação dos cirurgiões dentistas atuantes em unidades assistenciais públicas, viabilizando a gestão pública em saúde realizada no SUS com menores esforços.
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