A Organização Psíquica e a Experiência de Privação Precoce: uma revisão a partir de Freud e Winnicott

Luciana Balestrin Redivo Drehmer

Resumo


O interesse do presente trabalho é discutir o conceito da privação psíquica à luz de conceitos psicanalíticos. Para tanto foram utilizados textos da obra de Freud e Winnicott atinentes aos temas da privação, trauma e desamparo, visto que as vivências de desamparo e privação parecem influenciar nas trajetórias e escolhas de vida dos indivíduos. Essa inquietação, vivenciada através da prática psicanalítica clínica e ampliada, traz à tona a importância do desenvolvimento das relações iniciais do bebê, que são marcadas por frustrações e gratificações das suas necessidades. Neste sentido, é possível também pensar que a criança, a qual tenha sido foco de investimento libidinal por parte de algum cuidador, poderá desenvolver, a partir da fantasia, meios para cuidar de si, podendo fazer escolhas saudáveis. A situação de desamparo é experienciada por todo o ser humano em maior ou menor grau, tamanha é a dependência que a criança tem em relação aos seus pais. Os desejos e as necessidades nunca serão totalmente satisfeitos e, provavelmente, isso faça com que o aparelho psíquico se desenvolva na busca de medidas para dar conta dessas privações.


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DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v3n1p453-461

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ISSN 2175-5027

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