Socioprofessional relations in the hospital setting and repercussions on nursing staff’s mental health

Janine Kieling Monteiro, Gabrielle Hennig Grisa

Abstract


Studies point that conflicts in labor relations in the hospital context have influence in the illness of health care workers. A limited amount of studies about established relations by this group and mental health of workers were observed. A qualitative study was developed in order to characterize factors which produce pleasure and suffering in the workplace relations (co-workers, leadership and patients) and its repercussions in nurse's mental health. A total of 19 nurses and nursing technicians of a private hospital network were interviewed. The results were evaluated by means of content analysis, suggest that following patient's improvement, having professional recognition, freedom and helping at work are sources of pleasure. However, the lack of professional recognition, complaints and risk of patient's death, individualism, demands and lack of commitment are factors which produce suffering. Irritation, stress, headache, loss suffering, satisfaction and personal accomplishments  were mentioned as factors deriving from these relations. We suggest the necessity of more studies about the thematic, as well as more listening spaces for these professionals.


References


Antunes, R. (1995). Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.

Aust, B., Rugulies, R., Skakon, J. Scherzer, T., & Jensen, C. (2007). Psychosocial work environment of hospital workers: Validation of a comprehensive assessment scale. International Journal of Nursing Studies, 44(5), 814-825.

Bardin, L. (1994). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições Setenta.

Bruch, V.L.A. & Monteiro, J. K. (2011). Relações entre colegas como manifestações de resistência ao adoecimento no trabalho. In: M. C. Ferreira; J. N. G. Araújo; C. P. Almeida & A. M. Mendes (Org.). Dominação e resistência no contexto trabalho-saúde (pp. 121-140). São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Campos, J. F. & David, H. S. L. (2011). Avaliação do contexto de trabalho em terapia intensiva sob o olhar da psicodinâmica do trabalho. Revista da Escola de Enfermagem, USP, 45(2), 363-368.

Dalmolin, G. L., Lunardi, V. L., & Lunardi Filho, W. D. (2009). O sofrimento moral dos profissionais de enfermagem no exercício da profissão. Rio de Janeiro: Revista de Enfermagem UERJ, 17(1), 35-40.

Dejours, C. (1988). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 3 ed. São Paulo: Cortez.

Dejours, C. (2004). Addendum da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. In: F. Soudant; S. Lancman; L. I. Sznelwar (Org.). Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho (pp. 47 - 104). Tradução Frank Soudant. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Dejours, C. (1999). A banalização da injustiça social. 4 ed. Tradução Luís Alberto Monjardim. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Dejours, C. & Abdoucheli, E. (1994). Itinerário teórico em psicopatologia do trabalho. In: C. Dejours; E. Abdoucheli & C. Jayet (Org.). Psicodinâmica do Trabalho: Contribuição da Escola Dejouriana à Análise da Relação Prazer, Sofrimento e Trabalho. (pp. 119-145). São Paulo: Atlas.

Esslinger, I., Kovács, M. J., & Vaiciunas, N. (2004). Cuidando do cuidador no contexto hospitalar. O Mundo da Saúde, 28(3), 277-283.

Fontes, C. A. S. & Alvim, N. A. T. (2008). A relação humana no cuidado de enfermagem junto ao cliente com câncer submetido à terapêutica antineoplásica. Acta Paulista de Enfermagem, 21(1), p. 77-83.

Garcia, A. B., Dellaroza, M. S. G., Haddad, M. C. L., & Pachemshy, L. R. (2012). Prazer no trabalho de técnicos de enfermagem do pronto-socorro de um hospital universitário público. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(2),153-159.

Gehring Júnior, G., Corrêa Filho, H. R., Vieira Neto, J. D., Ferreira, N. A., & Vieira, S. (2007). Absenteísmo-doença entre profissionais de enfermagem da rede básica do SUS Campinas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 10(3), 401-409.

Glazer, S. & Gyurak, A. (2008). A qualitative assessment of sources of occupational stress among nurses in five countries. International Journal of Intercultural Relations, 32, 49-66.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4 Ed. São Paulo: Atlas.

Gomes, G. C.; Lunardi Filho, W. D.; Erdmann, A. L. (2006). O sofrimento psíquico em trabalhadores de UTI interferindo no seu modo de viver a enfermagem. Revista de Enfermagem, 14(1), 93-99.

Kawano, Yuri. (2008). Association of Job-related Stress Factors with Psychological and Somatic Symptoms among Japanese Hospital Nurses: Effect of Departmental Environment in Acute Care Hospitals. Journal of Occupational Health, 50, 79-85.

Machado, J. M. H. & Correa, M. V. (2002). Conceito de vida no trabalho na análise das relações entre processo de trabalho e saúde no hospital. Informe Epidemiológico do SUS,11(3),159-66.

Manetti, M. L. & Marziale, M. H. P. (2007). Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem. Estudos de Psicologia (Natal), 12(1), 79-85.

Martins, J. T., Robazzi, M. L. C. C., & Bobroff, M. C. C. (2010). Prazer e sofrimento no trabalho da equipe de enfermagem: reflexão à luz da psicodinâmica Dejouriana. Revista da Escola de Enfermagem, USP [online], 44(4), 1107-1111.

Mello Filho, J. de (2005). Concepção psicossomática: visão atual. 10 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Mendes. A. M. (Org) (2007), Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e pesquisas. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Meneghini, F., Aparecida F. P., & Lautert, L. (2011). Fatores ocupacionais associados aos componentes da síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem. Texto & contexto enfermagem, 20 (2), 225-233.

Merlo, A. R. C. (2002). Psicodinâmica do trabalho. In: M. de G. Jacques & W. Codo, (Org.). Saúde mental & trabalho: leituras. (p. 130-142). Petrópolis: Vozes.

Paula, A. A. D. & Scatena, M. C. M. (2000). Interação enfermeiro-familiar de paciente com comunicação prejudicada. Revista Latino–Americana de Enfermagem, 8(4), 45-51.

Selligmann Silva, E. (1994). Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Stacciarini, J. M. R., & Troccoli, B. T. (2001). O estresse na atividade ocupacional do enfermeiro. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 9(2), 17-25.

Zinn, G. R., Silva, M. J. P., & Talles, S. C. R. (2003). Comunicar-se com o paciente sedado: vivência de quem cuida. Revista Latino–Americana de Enfermagem, 11(3), 326-332.




DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v6n2p53-62

Refbacks

  • There are currently no refbacks.




Copyright (c)

ISSN 2175-5027

Licença Creative Commons
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

BASES DE DADOS E INDEXADORES

 DOAJ.jpg Periódicos CAPES
latindex.jpg
 
dialnet.png
 
REDIB
Diadorim.jpg
    SIS
circ.png