Correlação Entre Traços de Psicopatia e Comportamentos Interpessoais: Avaliação em Mulheres Apenadas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18256/2175-5027.2020.v12i1.3403

Palavras-chave:

Personalidade, Psicopatologia, Diagnóstico, Prisões

Resumo

Estudos recentes focam predominantemente em psicopatia masculina. Este estudo investigou a população feminina examinando correlações entre dois instrumentos: a Psychopathy Checklist – Revised (PCL-R), usada exclusivamente em contexto carcerário para o diagnóstico psiquiátrico de psicopatia, e a Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P), uma ferramenta auxiliar usada para avaliar comportamentos interpessoais associados com psicopatia. A amostra contabilizou 30 mulheres que cumpriam pena em regime fechado em três penitenciárias do Sul do Brasil. As entrevistas foram realizadas nas dependências das mesmas penitenciárias, e os instrumentos foram aplicados de forma simultânea e independente por dois avaliadores. Os resultados indicaram correlação estatisticamente significativa e positiva entre os instrumentos, salientando-se correlação da IM-P com o Fator 1 do PCL-R, que representa os sintomas emocionais e interpessoais do transtorno. Esses resultados corroboram com outras pesquisas já realizadas sobre a temática, evidenciando que a IM-P funciona como uma ferramenta auxiliar para o diagnóstico de psicopatia, principalmente no que diz respeito à avaliação dos comportamentos interpessoais.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Xavier Hoffmeister, Universidade Federal de Santa Maria
    Psicóloga, Especialista em Avaliação Psicológica pela UNISC e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
  • Bruna Fragoso Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria
    Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Membro do grupo Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social (PAACS) da UFSM, e também membro do Núcleo de Estudos Família e suas Relações (NEFRE). Possui interesse nas áreas de Psicologia Cognitiva, Neuropsicologia, Avaliação Psicológica, Expressões Faciais, Psicologia do Desenvolvimento, Terapias Cognitivo-Comportamentais e Psicologia Hospitalar.
  • Gabriel José Chittó Gauer, PUC- RS

    Médico Psiquiatra, Doutor em Medicina e Ciências da
    Saúde pela PUCRS, PhD pela Universidade de Maryland. Professor Titular do
    Programa de Pós Graduação em Ciências Criminais da PUCRS.

  • Felipe Ayres Pozzobon, Universidade Federal de Santa Maria

    Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de
    Santa Maria. Membro do grupo Pesquisa e Avaliação em Alterações da Cognição Social

  • Fernanda de Vargas, PUC- rs

    Psicóloga, Especialista em Psicologia – ênfase em Saúde
    Comunitária pela UFRGS, Mestre em Psicologia pela UFSM e Doutoranda em Ciências
    Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
    Membro do Grupo de Pesquisa: Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social
    (PAACS). Bolsista CAPES.

  • Andressa Rocha Da Cas, Universidade Federal de Santa Maria

    Psicóloga pela UFSM. Membro do Grupo de Pesquisa:
    Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social (PAACS).

  • Bruna Staevie dos Santos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

    Psicóloga, Mestranda em Psicologia Clínica pela
    Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Colaboradora do Grupo de
    Pesquisa: Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social (PAACS).

  • Silvio José Lemos Vasconcellos, Universidade Federal de Santa Maria

    Psicólogo, Mestre em Ciências Criminais pela
    PUCRS, Doutor em Psicologia pela UFRGS. Professor Titular da UFSM. Coordenador
    do Grupo de Pesquisa: Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social
    (PAACS).

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Publicado

01/01/2020

Edição

v. 12 n. 1 (2020): Janeiro/Junho

Seção

Artigo empírico

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Como Citar

Hoffmeister, F. X., Rodrigues, B. F., Gauer, G. J. C., Pozzobon, F. A., de Vargas, F., Da Cas, A. R., dos Santos, B. S., & Vasconcellos, S. J. L. (2020). Correlação Entre Traços de Psicopatia e Comportamentos Interpessoais: Avaliação em Mulheres Apenadas. Revista De Psicologia Da IMED, 12(1), 87-99. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2020.v12i1.3403