Análise mecanística de um pavimento flexível restaurado a partir do MR obtido em diferentes softwares de retroanálise com dados de viga Benkelman

Autores

  • Daniel Koscrevic Pandolfo
  • Jose Antônio Santana Echeverria Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT Cruz Alta/RS - Analista de Infraestrutura de Transportes; Departamento das Ciências Exatas e Engenharia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUI/RS - Professor Colaborador;
  • Luciano Pivoto Specht Universidade Federal de Santa Maria, UFSM/RS - Professor Adjunto

DOI:

https://doi.org/10.18256/2358-6508/rec-imed.v3n2p71-86

Palavras-chave:

Desempenho de pavimentos. Reforço de pavimentos. Análise mecanicista. Módulo de Resiliência.

Resumo

Atualmente é possível dimensionar uma estrutura rodoviária ou um reforço de pavimento através de métodos mecanísticos, podendo se utilizar os métodos empíricos como o do CBR (Califórnia Bearing Ratio) para um pré-dimensionamento. Neste enfoque a estrutura é tratada como qualquer outra em engenharia, como por exemplo, a de concreto armado, onde as tensões e deformações são analisadas e limitadas variando-se dimensões e características dos materiais.  Para tratar do reforço de pavimentos, é necessário o prévio conhecimento de algumas características dos materiais existentes na estrutura, como sua rigidez através do módulo de resiliência, o qual pode ser obtido mediante processo de retroanálise das bacias de deflexão. Neste trabalho foi desenvolvido um estudo que buscou retroanalisar dez bacias de deflexão medidas com Viga Benkelman junto à Rodovia BR 472/RS a partir de dois diferentes softwares de retroanálise, e utilizar estes valores em uma análise mecanística propondo diferentes espessuras de reforço em CA (concreto asfáltico). Para cada conjunto de valores de módulo de resiliência obtido foram propostas 6 diferentes espessuras de reforço com MR de 6645 MPa, sendo elas: 4, 7, 10, 13, 16 e 19 cm. Estas estruturas foram analisadas com o software de cálculo de tensões, deformações e deslocamentos AEMC (Análise Elástica de Múltiplas Camadas), a fim de obter a deformação específica de tração na fibra inferior do revestimento e de compressão no topo do subleito. Os valores de deformação foram utilizados nos modelos de desempenho à fadiga de Pinto (1991), Franco (2007) e Federal Highway Administration dos EUA (FHWA), e nos modelos de desempenho de afundamento da trilha de roda do Asphalt Institute dos EUA e Laboratoire Central des Ponts et Chaussées da França (LCPC), afim de estimar o número de solicitações que a estrutura será capaz de suportar sem que ocorra trincamento por fadiga ou deformações maiores que 12,5mm, determinando assim a estimativa de vida útil para cada espessura e conjunto de módulos retroanalisados que foram comparados entre si obtendo a variação de resultados. Complementarmente realizou-se o cálculo da espessura necessária de reforço para a estimativa de vida útil média de fadiga a partir do método PRO 11/79.

Biografia do Autor

  • Daniel Koscrevic Pandolfo

    Graduação em Engenharia Civil – 2016 - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI-SR, Brasil;

  • Jose Antônio Santana Echeverria, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT Cruz Alta/RS - Analista de Infraestrutura de Transportes; Departamento das Ciências Exatas e Engenharia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUI/RS - Professor Colaborador;

    Mestrado em Engenharia Civil – 2011 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil;

    Graduação em Engenharia Civil – 2001 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil;

  • Luciano Pivoto Specht, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM/RS - Professor Adjunto

    Pós-Doutorado em Engenharias – 2015 - École Nationale des Travaux Publics de l'État, Université de Lyon, França;

    Doutorado em Engenharia Civil – 2004 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil;

    Mestrado em Engenharia Civil – 2000 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil;

    Graduação em Engenharia Civil – 1997 - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI, Brasil;

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Publicado

2016-12-20

Edição

Seção

Artigos